site de apoio
http://www.radiobras.gov.br/ct/materia.phtml?materia=193592
Brasília, 16/7/2004 (Agência Brasil - ABr) - Os avisos estão espalhados pelos aeroportos e postos de combustíveis: mantenha o celular desligado durante o vôo ou enquanto o veículo estiver sendo abastecido. A partir da dissertação de mestrado desenvolvida pela tecnóloga em saúde Suzy Cristina Cabral, defendida na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (Feec) da Unicamp, é bem provável que o mesmo procedimento passe a ser adotado por médicos e enfermeiros ou pelas pessoas que ingressam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital para visitar um parente.
De acordo com o estudo, pioneiro na área no país um dos poucos feitos na América Latina, as ondas eletromagnéticas emitidas pelos telefones móveis podem interferir no funcionamento dos equipamentos médicos, o que pode representar um risco aos pacientes.
Suzy conta que a sua preocupação em torno da possível interferência do celular no funcionamento dos equipamentos médicos surgiu em 1999. Na época, conta, as enfermeiras da UTI pediátrica do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp estavam preocupadas com as possíveis alterações que podiam ocorrer nos equipamentos médicos devido ao uso do telefone celular, pois se falava muito nas interferências nos instrumentos de comunicação dos aviões.
Para desenvolver o trabalho, primeiro a pesquisadora caracterizou os equipamentos médicos. Depois, tratou de expô-los ao campo elétrico gerado pelo celular, para observar a ocorrência de possíveis alterações.
Os ensaios foram realizados na UTI pediátrica do (HC) e na UTI neonatal do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), este último também da Unicamp. De acordo com a autora da dissertação, foi possível constatar que, num raio de 1,5 metros, o celular de fato interfere no funcionamento dos equipamentos médicos, como a bomba de infusão, que administra medicamentos aos pacientes. "Nesse caso, observamos a possibilidade de ocorrer alterações importantes na operação do aparelho, o que pode implicar na liberação de remédios aquém ou além da quantidade prescrita", explica.
Nos ensaios a tecnóloga verificou que o celular também pode interferir em respiradores e até mesmo na leitura dos eletrocardiogramas. "Um aspecto interessante é que, mesmo sofrendo interferência, os equipamentos médicos não acusam qualquer problema. Isso dificulta a percepção da alteração, criando uma situação de risco para o paciente, sem que o médico e o enfermeiro tomem conhecimento", adverte Suzy. Segundo ela, no que diz respeito à compatibilidade eletromagnética, os equipamentos hospitalares só passaram a ser certificados a partir de 2002.
De acordo com a legislação, eles suportam a emissão de até 3 volts por metro. O celular, quando opera em potência máxima, gera perto de 40 volts por metro. A pesquisadora destaca que, quanto mais longe da sua estação rádio-base, maior a potência produzida pelo telefone para poder funcionar.
"Se o celular estiver a pelo menos 3 metros dos equipamentos médicos, não há risco. Quem passa pelo corredor do hospital falando ao telefone, por exemplo, não ocasiona nenhum problema para o funcionamento dos aparelhos de uma UTI", avisa. Suzy também assinala que, assim que tomaram conhecimento do resultado da sua pesquisa, todos os profissionais que atuam nas UTIs tomadas para estudo passaram a desligar os celulares naqueles ambientes.
A mesma atitude já é adotada por médicos e enfermeiros de outros hospitais, que participaram de palestras ministradas pela tecnóloga. "Creio que, em pouco tempo, essa precaução será tão natural quanto desligar o celular ao embarcar no avião", prevê ela. Atualmente, Suzy desenvolve uma tese de doutorado que dá seqüência ao estudo feito no mestrado.
Desta feita, porém, ela investiga as interferências eletromagnéticas que um equipamento médico pode causar em relação a um outro equipamento médico. "Queremos saber como e em que circunstâncias essa interferência pode ocorrer. Nesse caso, a solução do problema talvez esteja apenas num reposicionamento dos aparelhos dentro da UTI", imagina.
Os resultados da dissertação de mestrado de Suzy foram apresentados a um grupo de uma universidade da Espanha, que se mostrou interessado em reproduzir a experiência. Os entendimentos, conforme a autora estão em andamento. Além disso, a pesquisa também tem gerado artigos científicos. Um deles foi publicado recentemente numa revista sobre engenharia biomédica. (JUnicamp)
Uso de celular em hospitais traz riscos à saúde
site de apoio
http://www.ambienteemfoco.com.br/?p=5765
10 Setembro, 2007 - 12:02h Délcio Rocha
Usar o telefone celular próximo ao leito ou equipamentos de hospitais poderia desligar exaustores ou causar mau funcionamento de marca-passos, afirmou um estudo holandês na quinta-feira.
Pesquisadores da Universidade de Amsterdã registraram cerca de 50 incidentes resultantes da interferência eletrônica pelo uso de telefones celulares em hospitais, e classificaram 75% deles como significativamente perigosos.
Por conta disso, aparelhos celulares devem ficar a pelo menos um metro de distância de leitos e equipamentos hospitalares, aconselham os pesquisadores, que publicaram estudo no jornal online Critical Care, do BioMed Central.
"Equipamentos para cuidados críticos são vulneráveis a interferência eletromagnética das novas tecnologias de telecomunicações sem fio dentro de distâncias de cerca de 3 centímetros", de acordo com a análise.
A pesquisa contradiz um estudo anterior feito este ano por pesquisadores da Mayo Clinic, que não encontraram indícios de interferência relevante em equipamentos hospitalares ocasionados por uso de telefones celulares em 300 testes, feitos ao longo de cinco meses.
Os pesquisadores holandeses, que testaram 61 aparelhos médicos diferentes, descobriram que a maior parte dos incidentes ocorreram por causa do novo tipo de sinal General Packet Radio Service (GPRS), tecnologia que permite conexão à Internet sem fio.
Fonte: JB Online
Os Perigos da Utilização do Telefone Celular
site de apoio
http://jhtolk.sites.uol.com.br/cellrad.htm
Nos dias de hoje a utilização do aparelho de Telefone Celular deixou de ser um "Luxo", passando a ser uma verdadeira necessidade,passamos a utilizar este meio de comunicação durante uma grande parte de nosso tempo, no entanto pouco sabemos dos perigos que cercam este tipo de equipamento. O Telefone Celular é um equipamento emissor de Radio Freqüência(RF), também chamada de Onda Eletromagnética, na faixa compreendida entre 800 e 900 MHz( 800 a 900 milhões de oscilações por segundo), faixa esta bem próxima das microondas, iguais as de um forno de microondas.
Os Manuais de Utilização do Telefone Celular não fazem muitas referências a este fato, por motivos óbvios, alguns Manuais aconselham o usuário a manter a antena do aparelho a uma distância maior que 30cm de qualquer parte do nosso corpo, como se isto fosse possível. Na prática a distância entre a antena do aparelho e a nossa cabeça não ultrapassa os 5cm.
Se você solicitar explicações sobre o exposto acima a um Técnico ou a própria fábrica, irão lhe responder que as coisas não são bem assim, que a potência do Celular é bem menor do que a do forno, por exemplo; e que a radiação eletromagnética do Celular é menor ou igual a de um aparelho de TV ou um Monitor de Vídeo, de fato a potência de um forno de microondas é bem mais elevada, no entanto o que preocupa é a distância
com que o aparelho fica em relação ao nosso cérebro.
Recentes estudos feitos na Itália, mostram que a temperatura do cérebro sofre um aumento durante a utilização de um Telefone Celular por aproximadamente 6 minutos, por isto é que alguns fabricantes ressaltam a distância mínima de 30cm.
Não se desespere, não atire seu Celular pela janela, isto só poderá ferir algum transeunte inocente, na realidade não existem estudos com bases científicas que possam relacionar a utilização do Celular com o câncer ou com outros tumores cerebrais, mesmo porque o Celular é relativamente recente e uma pessoa levaria um certo tempo para desenvolver algum tipo de doença, os estudos com o cigarro começaram na década de 40 e sua relação com vários tipos de câncer ficou provada cientificamente somente ao final dos anos 60, muito embora as companhias de cigarro Norte-americanas soubessem disto muito antes.
O que fazer, já que o Telefone Celular é tão necessário?
Tome algumas medidas que poderão evitar muitas dores de
cabeça no futuro:
Diminua o quanto puder a utilização do aparelho colado ao seu ouvido, se tiver de utilizar o aparelho nestas condições o faça durante o menor tempo possível, em conversas que não sejam reservadas utilize um "viva-voz".
Veja para que seu aparelho esteja configurado para a menor potência de saída, normalmente 0,6W(é a configuração normal para os aparelhos portáteis), confirme com o seu fornecedor.
Jamais utilize seu aparelho dentro do carro, há aí dois grandes perigos o primeiro é uma batida causada por distração, o segundo é que a lataria de seu veículo forma uma blindagem impedindo as ondas de se propagarem de forma normal, e uma grande quantidade delas retornarão a seu próprio corpo, se você tem necessidade de falar quando está dentro do seu carro utilize-se de uma antena externa ao veículo, isto trará duas vantagens, a primeira é que você ficará mais longe das radiações e a segunda é que o alcance de seu aparelho aumentará sensivelmente, além disto utilize-se de um "viva-voz", isto o deixará com as mãos livres, longe da fonte de radiação, além de evitar multas de trânsito.
Pergunte a um Técnico de sua confiança se o aparelho que você está utilizando possui uma blindagem interna de metal, alguns aparelhos possuem carcaça de plástico, isto é NÃO TEM PROTEÇÃO ALGUMA!, Outros possuem blindagem apenas no lado oposto a nossa face, são os piores, pois refletem toda radiação diretamente em nossa direção.
Ao entrar em uma aeronave, no hospital, em áreas próximas de uma U.T.I., em postos de combustíveis, depósitos de gás, etc., jamais faça uso do aparelho; no caso do avião o Celular pode interferir na comunicação, nos equipamentos eletrônicos de comando do tipo "piloto-automático", e nos equipamentos de navegação; em áreas de U.T.I. já existe relato de óbito devido a alteração causada pelo Telefone Celular em equipamentos eletrônicos destinados a manter a vida, EM TODOS OS CASOS EM QUE O PACIENTE ESTEJA CONECTADO A ALGUM TIPO DE EQUIPAMENTO ELETRÔNICO O TELEFONE CELULAR É EXTREMAMENTE PERIGOSO, já que a maioria desses equipamentos não possui dispositivos para impedir o ingresso da RF em seu interior, sendo que desta forma o Celular pode alterar o funcionamento destes equipamentos, portanto atenção Srs. MÉDICOS; nos demais casos o grande perigo é a explosão da bateria, fato mais raro, mas que já possui registro em nosso País.
Se você usa "marca-passo" ou algum equipamento semelhante jamais use ou se aproxime de quem estiver usando um Telefone Celular.
É quase impossível afirmar que esta ou aquela pessoa irá desenvolver algum tipo de doença, quando exposta a uma determinada dose de radiação, pessoas com fatores genéticos desfavoráveis certamente desenvolverão alguma moléstia antes que outras. Organizações Internacionais que estudam os limites de radiação aceitáveis para uma "Pessoa Normal", tem nos últimos anos reduzido os valores tidos como "aceitáveis".
Rafael Furlan Lo Giudice
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário