segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Os riscos que a gordura trans oferece ao organismo


O consumo exagerado de alimentos é o maior vilão

Dyelen Oliveira

Formada por um processo natural ou industrial, a gordura trans começou a ser utilizada em larga escala, nos anos 80, a fim de aumentar o prazo de validade dos alimentos, melhorar sua consistência e deixá-los mais saborosos. Apesar de ser muito usada pela indústria de mantimentos, estudos realizados nos anos 90, descobriram que a gordura era prejudicial à saúde, causando diversas doenças no organismo.
“Dentre as principais doenças, estão infartos, derrames e diabetes”, alerta a nutricionista Nádia Gibrin. A gordura também aumenta os níveis de LDL (colesterol ruim), diminui os níveis de HDL (colesterol bom) e ainda causa um aumento dos hormônios pró-inflamatórios (prostagladinas E1 e E3). O corpo fica mais frágil a condições inflamatórias; e a presença da gordura, na membrana celular, enfraquece sua estrutura e sua função protetora.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que um adulto não consuma mais que dois gramas de gordura trans por dia (o equivalente a três biscoitos recheados de morango, por exemplo). O que é uma tarefa difícil, já que a gordura dá mais sabor aos alimentos. “Quem come um biscoito não vai querer comer apenas um. Sempre come mais e mais” diz Nádia.
O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pediu, recentemente, aos fabricantes para tirarem os produtos trans de circulação dentro de três anos. Mas a nutricionista Nádia afirma que é pouco provável que as indústrias eliminem por completo a gordura dos alimentos, pois estudos devem ser realizados até chegar a um melhor substituto. “Graças a Deus que existem pesquisas, pois só por meio delas é possível descobrir problemas e soluciona-lós” relata.

Alimentos que contém gorduras trans
Os produtos industrializados são os mais preocupantes:
- Sorvetes;
- Batatas-fritas;
- Salgadinhos de pacote;
- Pastéis;
- Bolos;

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