quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Das telas para o palco, 50 anos depois


Durante 38 anos o clássico Ben-Hur foi a produção mais premiada da história de Hollywood, tendo recebido onze estatuetas da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, incluindo melhor filme, melhor direção (feito que coube ao mestre William Wyler) e melhor ator para Charlton Heston. O longa-metragem recebeu ainda quatro Globo de Ouro, concedidos pela Academia Britânica de Cinema. A marca dos 11 prêmios recebidos em Hollywood foi superada apenas em 1997 por Titanic. Ben-Hur, sobrenome do jovem príncipe Judah, se passa na época em que Jesus Cristo teria iniciado suas pregações na Judéia. Messala é um ambicioso tribuno romano e amigo de Ben-Hur, quando este se recusa a denunciar os judeus para desfazer uma possível revolta contra o governo romano. Messala vinga-se de Ben-Hur fazendo recair sobre ele acusação de atentado, tendo-o condenado às Galés, espécie de navio de guerra movido a remos e, sua mãe e sua irmã são enviadas à masmorra. Mais tarde, o comandante da esquadra, Quintus Arrius, tem sua vida salva pelo príncipe Judah. O comandante então lhe concede liberdade, o adota como filho e lhe dá plenos poderes sobre o estábulo de cavalos de corridas. Quando retorna á Judéia, já como cidadão romano, Judah Ben-Hur vê parte de sua família destruída e resolve desafiar Messala para uma corrida de bigas, um carro de duas rodas puxado por dois cavalos muito usado em guerras. Esse é o resumo do filme que tem seu ápice exatamente na disputa de bigas entre Messala e Ben-Hur. No próximo ano, 2009, a superprodução estará completando 50 anos. Coincidentemente ou não a obra ganhará uma nova versão. Segundo informa a BBC em seu site para língua portuguesa, uma casa de espetáculos da Inglaterra vai encenar, ao vivo, a famosa cena de bigas imortalizada no filme. Ao todo 400 atores e mais de 100 animais dividirão a peça teatral. A corrida será encenada por cinco carruagens com cavaleiros e cavalos que receberão um treinamento especial por 12 meses. Esse é o resultado de 15 anos de projetos e tentativas de montar essa peça, pelo produtor alemão Franz Abraham. O responsável pelos efeitos visuais será Mark Fisher, que também produziu a abertura e o encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim. A estréia já tem local e data definidos: Setembro de 2009 na casa O2, em Londres. Ainda dá tempo de tirar o passaporte. Mas não vá à peça sem ver o filme antes.

Roberto Carlos Ferrari Gallo

terça-feira, 18 de novembro de 2008

CONHEÇA O MUSEU HISTÓRICO MUNICIPAL DE FERNANDÓPOLIS


Quando se fala em museu, a maioria das pessoas logo associa a palavra à grandes prédios, repletos de objetos antigos, das mais diversas épocas e partes do mundo. Poucos são os que se dão conta de que parte da história de sua região, de sua cidade, pode estar guardada logo ali, na esquina, esperando para ser descoberta (ou relembrada, depende da idade e interesse do visitante).
Um exemplo de riqueza histórica que pode ser contemplada de graça, é o Museu Histórico Municipal de Fernandópolis, localizado no Bairro da Brasilândia, fundado em 1982.
O número de visitantes ainda é pequeno, de 1,2 a 1,3 mil pessoas por ano, segundo informações da administração do museu. Na maioria são pessoas saudosistas ou alunos da cidade realizando pesquisas de escola..
O acervo é constituído de peças que foram doadas pela sociedade fernandopolense e de objetos que pertenceram à família do fundador da Brasilândia, Carlos Barozzi. Fernandópolis foi fundada em 1939 por Joaquim Antônio Pereira, originalmente com o nome de Vila Pereira, já Brasilândia nasceu um ano antes, em 1938. Conta-se que pelo fato de ter origem italiana e na época a Itália fazer parte do Eixo contra os aliados na Segunda Guerra Mundial, composto também por Alemanha e Japão, Carlos Barozzi teria tido dificuldades para levar adiante seu plano de elevar a pequena vila à condição de cidade emancipada.
Mobílias e utensílios do cotidiano da época dão uma noção de como se vivia a vida naqueles tempos. Aparelhos elétro-eletrônicos dão uma pequena dimensão de como se deu a evolução tecnológica nesses anos que se passaram. Um belo telefone fabricado por volta dos anos 20 foi instalado nos anos 30 e servia como posto telefônico comunitário. Os interessados em música podem apreciar discos de vinil, um dos primeiros modelos de aparelhos de fita k7, instrumentos antigos, como um acordeom de madeira, pianos e orgãos acústicos e eletrônicos.
Os aficcionados pelo mundo digital podem se espantar ao verem uma peça que pode ser considerado o bisavô dos micros que conhecemos hoje. Trata-se do primeiro micro-computador usado comercialmente na cidade nos anos 80, doado por um tradicional escritório de contabilidade. O detalhe curioso é que os disquetes de armazenamento são maiores que o monitor da máquina e a impressora tem tamanho descomunal.
O museu conta também com um acervo documental raríssimo. Através de escrituras de terras, entre outros, é possível conhecer as primeiras famílias que se instalaram na região, e ter uma noção de como era a distribuição de posses na época.
Muitos objetos expostos, na maioria doados, ainda não estão catalogados ou passaram por um processo de restauração adequado, mas segundo a coordenadora do museu, wânia Carvalho de Freitas, já existe um projeto de revitalização e ampliação pronto, que inclui desde a restauração e catalogação das peças, até a reforma da casa, que pertenceu a Carlos Barozzi e hoje abriga o museu. Ela disse ainda que já participou de cursos e fóruns de arquivo e conservação, para aprimorar os seus conhecimentos e ajudar no que for necessário.
As pessoas que queiram colaborar com o acervo histórico da cidade e região, podem fazer doações de objetos, desde que estes possuam uma história que possa contribuir para um maior entendimento da cultura de nossa gente. O telefone para contato é o 3463-4741.
No estado de São Paulo existem inúmeros museus e “casas de cultura”, inclusive em pequenos municípios do interior. Visitar um desses lugares é resgatar a história e impedir que ela se perca no tempo.


PAULO SIQUEIRA

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Brasil terá, até 2010, vacina contra a dengue

Rafael Ianes

Um dos maiores problemas de saúde pública das últimas décadas ganhou uma injeção de esperança. Trata-se de uma nova picada! Dessa vez, contra a dengue.
O projeto para o desenvolvimento da vacina no Brasil está sendo engajado pelo Instituto Butantan em parceria com o NIH (National Institute of Health – EUA) e estima-se que até 2010 o produto estará disponível à população.
De acordo com o Butantan serão investidos cerca de R$ 20 milhões para que a vacina faça parte do calendário de vacinação do brasileiro. As negociações para a produção no país começaram há três anos. Somente para a construção do laboratório serão liberados inicialmente R$ 5 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e R$ 2 milhões da Fapesp, em parceria com o Ministério da Saúde.
O estudo vem sendo feito em parceria com a fundação norte-americana Pedriatic Dengue Vaccine Initiave. A versão experimental foi testada este ano num grupo de americanos e em macacos Rhesus que não possuiam dengue. Ambos apresentaram resposta imunológica eficaz que poderá resultar numa vacina eficiente no combate à doença. Testes clinicos complementares serão feitos no Brasil pelo Instituto Butantam para constatar se a vacina é segura e eficiente contra a dengue.
"Nossa intenção é vender a vacina barata para que o governo dê para todo mundo de graça. É importante ressaltar que nossa vacina será preventiva e tetravalente, protegendo contra quatro tipos de vírus da dengue circulantes no mundo", explicou o Dr. Isaías Raw, presidente da Fundação Butantan.
O instituto paulista é o centro de pesquisa mais avançado nos estudos de imunização contra a dengue. Os avanços se devem ao fato de a tecnologia envolvida na produção dessa vacina ser semelhante à aplicada nos casos de raiva e rotavírus, produzidas em larga escala pelo Instituto Butantan.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Os incompreendidos DDAs


Bom, como um representante da comunidade DDA e seguindo as características que fazem parte de nossa cultura, por assim dizer, eu, com muito tempo de atrso, venho aqui para atualizar o blog e mostrar um pouco do que é o DDA.


Distúrbio de déficit de atenção, é um funcionamento acelerado e constante do cérebro humano que acontece em 6% da população. Com essa aceleração, os DDAs têm características peculiares, que é a desatenção, o esquecimento, a viagem mental, a desorganização, seus sentimentos são mais intensos e às vezes, se não compreendidos podem se tornar até depressivos e dependentes químicos.


Outra característica interessante dessa galera é a alta criatividade. Pelo fato de o cérebro nunca parar de pensar, eles fantasiam e conseguem obter idéias, às vezes geniais, às vezes apenas criativas.


Quando crianças os DDAs se destacam por duas características paradoxais que mudam dependendo da pessoa. Não param quietos nenhum minuto ou ficam olhando pela janela, viajando... viajando...


Ah...

O carinha da foto aí, o tal do Einstein tb foi um DDA...


seguem alguns links para a galera conferir, comprreender e ter mais paciência com os DDAs:






Faça um teste:



Sinta como é o dia-a-dia de um DDA:


sexta-feira, 3 de outubro de 2008

PESQUISA SOBRE INTERNET VIA ENERGIA ELÉTRICA

Artigo

INTERNET via rede elétrica?

(Digital PowerLine)
Marçal dos Santos

Graduado em Ciência da Computação, Unicamp, 81 Gerente de Desenvolvimento Tecnológico, Centro de Computação, Unicamp santosmd@lucent.com


Será possível esta maravilha ? Pelo mesmo fio que alimenta meu computador, vou ligar algum dispositivo e por ai também virão os bits da Internet, ou de uma Intranet de uma empresa, escola ? EXATAMENTE.
A tecnologia
Esta inovação já está em testes em alguns países, principalmente na Inglaterra (North West) na empresa NORWEB Communications (uma união da Northern Telecom -NORTEL- e United Utilities Company). Digital PowerLine é uma solução fim-a-fim completa, coloca um serviço Internet/Intranet de uma sub-estação de eletricidade até a casa do usuário ou seu escritório. Na prática ela transforma as baixas voltagens da infra-estrutura de um segmento de eletricidade existente em uma intranet, e assim o cliente é atendido por uma LAN em sua casa ou escritório. O melhor da tecnologia: Ela prove uma conexão permanente com o usuário, ou seja 24 Horas (como a energia elétrica), a uma velocidade de 1 Mbps.
Esta tecnologia foi anunciada a aproximadamente um ano, e desde esta data conta com mais de 70 usuários conectados fazendo testes. A NORWEB anunciou que está pronta para ligar mais 1500 pontos e, para isso conta com seis subestações elétricas já prontas, powerline ready.
A tecnologia é muito nova e ainda se tem uma projeção de ficar em testes e trials com usuários por mais algum tempo, isto na área de operação da NORWEB na Inglaterra, mas em outras áreas não se sabe exatamente os planos de cada companhia de eletricidade. Sendo assim, a implementação desse recurso depende muito das empresas e de seus planos de implementação para cada região. Os diretores da NORWEB já arriscam dizer que a tecnologia está pronta para o grande mercado que vai ser tão comum como é hoje uma linha telefônica para se ligar na Internet. Sendo uma conexão de 1 Mbps, inicialmente será uma grande alternativa para usuários domésticos ou pequenos negócios. Os grandes negócios atualmente estão com necessidades de maior velocidade, optando por alternativas como fibra-óptica, satélite, rádio, enfim, opções que são mais adequadas.
Os custos deste tipo de conexão ainda estão indefinidos, mas certamente no mercado altamente competitivo, não poderá ser mais caro que alternativas de mesma velocidade e eficiência (CATV, Rádio, Satélite).
O tipo de equipamento necessário, além do PC, MAC ou outro, em casa/escritório é uma caixa pequena ligada junto a corrente elétrica e outra maior próxima a seu computador. As caixas são ligadas através de um cabo coxial. O computador é ligado à caixa maior através de uma interface ethernet. A velocidade nominal da tecnologia é de 1 Mbps, porém em momentos de pico de carga, pode ser inferior a isso, mas nunca foi observada uma performance menor que ISDN, por exemplo. Esta questão de velocidade atualmente na Internet é muito relativa. Muito da performance dela está ligada a outros fatores, que não a última milha, ou seja o tráfego em diversos backbones é que dita a performance da rede. Em relação a Cable Modems, a velocidade é inferior, pois estes estão na ordem de 10 a 50 Mbps (downstream).
Regulamentação/Padrões
A tecnologia como já dissemos proverá velocidades da ordem de 1 Mbps, portanto um espectro de 0 a 1MHz são necessários (assumindo 1 Hz para 1bit). Se vamos utilizar este espectro, e uma infra-estrutura de fio metálico existente, então necessitamos de um espectro de rádio, mas para a segurança temos que gerenciar também a harmonia necessária entre todas novas tecnologias em cabos (DPL, ADSL, HDSL, VDSL, XDSL).
Nas divisões existentes, temos a faixa de 3 a 148.5 KHz, que não dá pra acomodar serviços de alta velocidade. A faixa de 150 KHz até 2.2 MHz é utilizada para serviços de estações de rádio de ondas longas e médias. Resta então as frequências mais altas, acima de 2.2 MHz até 10 MHz.
Para a harmonia do espectro a ser usado por DPL é necessário considerar os serviços de banda de rádio de 2.2 a 10 MHz, transmissões de rádio em ondas curtas, rádio amador, serviços governamentais, marítimos, aeronáuticos e militares de comunicação (uso civil em áreas urbanas). DPL foi desenhado para utilizar o mínimo de energia destas freqüências. O nível de entrada de energia é de 05. MilliWatts em 10 KHz. Em termos de freqüência atualmente a NORWEB usa 2 MHz desta banda entre 2.2 e 10 MHz. A alocação de freqüências de rádio são regulamentadas pela ITU (International Telecommunications Union), como DPL foi desenvolvida na Inglaterra a RA (Radiocommunications Agency) orgão que regulamenta o uso civil naquele país, trabalha junto com a NORWEB para harmonizar serviços DPL com outras licenças

Pesquisa realizada pelos alunos Arinaldo Costa e Cristiane Vieira

Jornalismo impresso X Jornalismo on-line

Flávia Villa Rosa

O impresso é a forma mais antiga de Jornalismo e o ciberjornalismo, a mais atual. Como unir extremos paralelos? Ou melhor, como transformar uma linguagem em outra? Ou quem sabe, como manter os dois, sem as rivalidades impostas pelo povo e a mídia? Conceitos, estruturas e formatações particulares constroem suas peculiaridades e podem corroborar nas respostas desses questionamentos.
Pode-se comparar o Jornalismo que rege as duas áreas a uma partida de futebol. De um lado, o jornalismo impresso, do outro o on-line. Cada um com suas características, jogadas e articulações. Os dois se cruzam, se chocam e completam a partida.
Um é mais instantâneo, veloz e heterogêneo. Já o outro, é mais tradicional, compenetrado, sólido e para muitos, mais confiável.
O jogador de um time pode, no futuro, integrar a outra equipe, ou talvez, possa ter o feito, no passado. Eles não são fiéis a um só; são dinâmicos e variam suas posições, de acordo com a necessidade do mercado, com suas próprias vontades ou de terceiros.
A torcida fica só na expectativa. É sempre uma surpresa atrás da outra, não dá pra se prever qual será a próxima jogada, para quem vão passar a bola e se o goleiro vai defender.
O Jornalismo funciona como esse jogo. O impresso e o on-line com suas características próprias, criados em épocas distintas e com profissionais diferentes, que ora estão em um time, ora partem para o outro e voltam ou não.
O público aguarda as notícias, também torce, chora, ri, vibra e se entristece. As emoções estão presentes e se evidenciam entre uma jogada e outra. A ele resta esperar que seu time cumpra um papel ético, que jogue de maneira correta, que não passe por cima de ninguém a fim de atingir seus objetivos. Uma bela partida é sempre gostosa de ver.
E o gol? Está no trabalho bem feito e no conteúdo das matérias. A torcida comemora com as vitórias que o país consegue, com a redução da inflação, com a estabilidade da economia e/ou simplesmente, com um ato solidário que um cidadão anônimo praticou. E quem faz essa mediação é o jornalista. A divulgação de um material que poderá contribuir com a melhora da vida daqueles por quem se trabalha é o verdadeiro prêmio.
Ah! Ainda tem o juiz... Como em toda profissão, regras devem ser seguidas. No caso do Jornalismo, os jornalistas devem estar atentos ao Código de ética que norteia seu ofício. É ele quem define quando um jogador comete uma falta.
A diferença da partida, é que eles não jogam um contra o outro e não há equipe vencedora. Embora, há os que acreditem que essa rivalidade aconteça e que com a aparição do digital, o impresso desaparecerá, eles jogam com o mesmo intuito, com a mesma responsabilidade social e com o mesmo comprometimento para com a comunidade. O ser jornalista está no profissional e não na área em que atua.
Transpor uma linguagem para outra? Talvez nem seja necessário. Com a agilidade, o wejornalismo consegue postar seus conteúdos com mais rapidez, portanto pode ser que essa transposição do impresso para o on-line aconteça ao contrário. Caso seja, o processo de transcodificação está na apuração e na contextualização, já que o jornal de papel é, muitas vezes, ainda é bem visto e associado à credibilidade.
É de fato uma tarefa difícil definir quais as transformações que realmente ocorrem e como ocorrem. Se é de um pra outro? Do outro pra um? Ou de um pra nenhum? Respeitar as peculiaridades, saber delimitar o espaço e não ultrapassar a linha limite que separa os dois pode ser uma boa pedida. Enfim, o que seria do verde se todos gostassem do amarelo.

Técnica utiliza seringueira para recuperar área de reserva legal


A reserva legal, porcentagem do imóvel rural destinada à conservação da biodiversidade, tem se caracterizado como um entrave jurídico e econômico. Os proprietários apresentam muita resistência para averbar suas reservas, uma vez que estariam “abdicando” de uma parcela produtiva de suas propriedades
Para solucionar esta questão, pensou-se na possibilidade de transformar a reserva legal em uma área produtiva, sem prejudicar o desenvolvimento e manutenção da biodiversidade, resguardando o produtor rural do pagamento de multas. Esta solução consiste num consórcio entre Seringueiras e Árvores Nativas.
A Seringueira assume o papel de planta pioneira, fornecendo a zona de sombreamento necessária para que as árvores nativas se desenvolvam mais rapidamente. As mudas nativas são fornecidas gratuitamente e, assim, é possível conciliar o sonho da conservação ambiental com a geração de renda, por meio da exploração do látex da seringueira. Esta proposta já foi aprovada pelo Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais – DEPRN, aplicada em duas áreas do estado de São Paulo e aguarda aprovação no estado de Minas Gerais
A área de reserva legal é exigida por lei em qualquer propriedade rural. A cultura das plantas nativas com outras espécies permite ao proprietário aliar produtividade a este espaço, sem que a manutenção da biodiversidade seja prejudicada.
O consórcio entre seringueiras e árvores nativas proporciona à reserva legal ser produtiva e rentável, protegendo o meio ambiente e regularizando o empreendimento.
Quando a sustentabilidade entra em jogo, o planeta agradece e o produtor também ganha.

Crescimento garantido: sustentabilidade proporciona desenvolvimento econômico com responsabilidade sócio-ambiental

Sustentabilidade pode ser alcançada através da consultoria ambiental. Além do desenvolvimento da empresa, responsabilidade sócio-ambiental também ganha espaço nas organizações.

Por Caio Serrinoli

Buscar o crescimento econômico visando o desenvolvimento social e a preservação do meio ambiente são os fatores principais da sustentabilidade. Cada vez mais empresas ligadas aos setores de produção e serviços se preocupam com esse “ponto de equilíbrio”, mas não sabem como fazer para alcançá-lo.
Com o objetivo de proporcionar esse equilíbrio desejado, empresas da área de consultoria ambiental desenvolvem sistemas de gestão para empreendimentos rurais e industriais. Através de um estudo detalhado sobre os processos de produção de um empreendimento, um projeto é elaborado contendo as mudanças que deverão ser colocadas em prática em todo o processo de adaptação às novas “regras”.
“Cada empreendimento tem sua particularidade, por isso, procuramos sempre adapta-lo às normas vigentes e desenvolvê-lo de forma sustentável através do sistema de gestão”, afirma Pâmela Pádua, engenheira agrônoma e proprietária da Florente Consultoria Ambiental, empresa localizada na cidade de Iturama, Minas Gerais, e que atua na área de consultoria. Ela ressalta ainda que é necessário conectar o empreendimento ao município em que está localizado. “Nós fazemos uma “corrente” onde todos crescem e, desta forma, ampliamos a consciência de dentro para fora, possibilitando assim, o aumento de sua área de influência”.
O sistema de gestão é a reorganização dos processos de produção para que a utilização dos recursos naturais se torne sustentável. Um dos principais objetivos é a melhoria contínua do empreendimento.
Em cada sistema de gestão existem atividades específicas, porém, algumas podem ser consideradas “pontos básicos”, como por exemplo, a coleta seletiva, a conscientização de funcionários, preservação e recuperação de APP (Área de Preservação Permanente), controle de efluentes, utilização de EPI (Equipamento de Proteção Individual), armazenamento, manuseio e destinação de defensivos agrícolas e reaproveitamento de resíduos.
Este último item, além de contribuir para a preservação do meio ambiente pode se transformar em fonte de renda para o empreendedor, já que o resíduo de uma empresa pode se tornar matéria-prima para outra. “É uma oportunidade que a empresa tem de obter um rendimento extra e ainda preservar o ambiente. Porém, algumas empresas apenas doam os resíduos. Elas não obtém lucro, mas fortalecem sua imagem no mercado”, afirmou Elise Magalhães Sousa Pádua, engenheira agrônoma e também proprietária da Florente.
Entre os empreendimentos que possuem um sistema de gestão desenvolvido pela Florente estão a Cabrera Central Energética; Fazenda Canaã; Kanzo Comércio e Indústria de Confecções LTDA; Agência Futura Comunicação e o Grupo Polifer, que trabalha com o cultivo da seringueira. A diversidade das áreas de atuação mostra que cada vez mais organizações estão investindo num sistema de gestão ambiental preocupados em preservar o meio ambiente e otimizar a sua produção.
A consultoria possibilita ao empreendedor reorganizar todo o processo de produção de sua empresa, de forma que o meio ambiente seja preservado e a sua produção tenha um rendimento maior através do uso correto de matérias primas e reaproveitamento de resíduos, que antes eram jogados fora.
Fica claro que o investimento em consultoria ambiental proporciona economia e rendimentos para o empreendedor, além de fortalecer a sua marca no mercado consumidor.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

tabagismo: Mulheres - Vanessa Costalonga

A mulher contemporânea assumiu um papel importante na sociedade. Além de se igualar ao homem nos ambientes profissionais, conquistando cargos de alta importância e se tornando a chefe da família, ela é também mãe, dona-de-casa e esposa. Atividades estressantes, que a levam ao vício.
E.R.M, 43, mãe de dois filhos, um de 10 e o outro de 18 anos e divorciada começou a fumar aos 14 anos na escola porque achava ”moderninho” e “bonito”. Quando grávida, ficou cinco anos longe do cigarro, mas voltou devido ao stress do dia-a-dia. Segundo E., ela encontra no cigarro alto afirmação e refúgio.
Com a soma desses fatores, a mulher está morrendo mais de câncer de pulmão e doenças coronárias. Isto acontece porque elas vêm herdando dos homens, junto com as responsabilidades do cotidiano, as doenças que antes predominavam neles. Câncer de pulmão, de boca e de estômago, catarata, doenças de pele como psoríase e rugas são alguns dos males, afirma o especialista em cirurgia torácica e pesquisador João Paulo Pedroso.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o aumento do câncer de pulmão feminino é preocupante e pode estar relacionado ao consumo do fumo. Desde 2002 esse tipo de câncer passou a ser a segunda doença que mais mata mulheres no país; a primeira é o câncer de mama.
Atitudes individuais e coletivas como: prevenir e educar quanto ao uso do tabaco; avisar sobre os males causados; oferecer ajuda para a cessação; aplicar proibições de publicidade e patrocínio; e elevar a tributação sobre o fumo são alternativas para solucionar ou amenizar os prejuízos causados pelo cigarro.

Tabagismo: a principal causa de morte evitável no mundo

O cigarro mata mais que acidentes de trânsito, cocaína, Aids, álcool e suicídios. Em 2008, foram mais de três milhões de mortes em todo o mundo. A estimativa é que esse número chegue a dez milhões até o ano de 2020, sendo que de cada 10 óbitos, sete ocorrerão nos países em desenvolvimento.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), nesses países, como é o caso do Brasil, ocorre uma morte a cada oito segundos. Em meio a tantos índices elevados, o tabaco se tornou a principal causa de óbito evitável no mundo e tem, atualmente, o Brasil como o maior país exportador e o 4º produtor.
A OMS calcula que um terço da população mundial adulta, isto é, um bilhão e 200 milhões de pessoas (200 milhões de mulheres), fumem. Enquanto nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da população masculina e 7% da feminina, nos países desenvolvidos a participação das mulheres mais que triplica: 42% dos homens e 24% das mulheres são vítimas do tabaco.
No Brasil, a doença atinge 29,3% da população e é na região Sul sua maior concentração: 42% dos gaúchos, paranaenses e catarinenses são fumantes.
As crianças e os jovens somam grande parcela de adeptos. Cerca de 2,8 milhões de brasileiros entre cinco e dezenove anos fumam, mas a principal faixa etária é dos vinte aos quarenta e nove anos.
A fácil acessibilidade econômica é um fator que agrava a situação no Brasil e em países semelhantes. O preço do cigarro é mais baixo que alimentos. Enquanto o maço custa R$ 2,00, um quilo de arroz ou feijão é, em média, R$ 3,40.
Entre as doenças provenientes do tabagismo, estão: acidente vascular cerebral, Isquêmico/Hemorrágico, causa de 25% das mortes; e infarto agudo do miocárdio, que vitima 45% dos brasileiros. Os cânceres também estão no topo da lista. Dos existentes, aproximadamente 30% estão relacionados ao tabaco.

As Uvas Rústicas

Elen Valeretto

As uvas rústicas diferem da Uva Fina por ter sua produção concentrada em regiões próximas a capital paulista. Principalmente na região agrícola de Campinas, com municípios como Louveira, Jundiaí, Indaiatuba e Vinhedo e o município de Porto Feliz na região de Sorocaba. Existem alguns novos pólos na região de Jales e no Paraná, porém menores.
Outra característica marcante das Uvas Rústicas é uma sazonalidade muito mais marcante que a das finas. A classificação da uva Niágara é dada pela “palitagem” das caixas de madeira. São o número de pequenas ripas ou palitos colocados entre a caixa e sua tampa que teoricamente dão a classificação e a qualidade.
Os critérios que valorizam a uva são a cor, tamanho do cacho, presença de Pruína (cera), compactação e doçura. O número de palitos constitui uma classificação nada confiável, então o que acaba determinando o preço é o exame visual da mercadoria.
Alguns produtores possuem um alto reconhecimento e confiança e sua uva é sempre vendida primeira e com uma remuneração melhor, facilmente passando de 50% de ágio sobre o preço médio, mesmo que o mercado esteja saturado. A consignação é o sistema predominante, bem mais do que na Uva Fina.
A uva Isabel, principalmente a produzida no Rio Grande do Sul, é levada em quantidades até razoáveis para São Paulo, onde em fevereiro a março, quando quase não há Niágara no mercado. A uva Niágara criou uma imagem de uma fruta de fim de ano. E de fato a maioria dos produtores faz a poda para uma produção no fim do ano os maiores preços são atingidos em setembro e outubro.
Produtores da Região Noroeste de São Paulo colocam pequenas quantidades no mercado esta época. Esta uva apesar de deficiente em compactação, por causa do clima da região, consegue atingir preços de atacado.
Principais fatores na formação do valor de uma uva:
• Alto teor de açúcar (teor de sólidos solúveis acima de 140Brix).
• Cor e turgidez do engaço.
• Tamanho do cacho, os médios, entre 400 e 800 g são mais valorizados.
• Tamanho das bagas (para o grupo da Itália o ideal é por volta de 24 a 26 mm de diâmetro).
• Uma boa embalagem, a preferência tem passado rapidamente para o papelão ondulado. As caixas abertas começam a crescer no mercado. Se bem que alguns mercados ainda preferem a madeira.
• Sacolas são valorizadas
• Coloração nos casos das uvas de cor.
• E por último a marca ou o bom nome do produtor.
Comercialização
Da mesma forma que botanicamente, comercialmente as uvas para consumo “in natura” podem ser divididas em dois grandes grupos, as Uvas Rústicas (Vitis labrusca), cujas representantes mais famosas são a Isabel e a Niágara, variedades altamente sazonais.
As Uvas Finas (Vitis vinifera), disponíveis em grande quantidade o ano todo no mercado, com um pico maior no fim do ano. Graças à alternância de regiões produtoras com características climáticas distintas. As variedades mais conhecidas de Uvas Finas são a Itália e suas mutações (Rubi, Benitaka e Brasil), e nos últimos anos várias tentativas de introdução novas cultivares, com destaque para a Red Globe e várias outras sem semente, porém em volume, ainda muito inferior à Itália e mutações.

A venda direta para as grandes cadeias de supermercados já ocorre com certa freqüência, ela se torna possível quando há grandes produtores, caso do Vale do São Francisco ou Cooperativas como a de Jales/SP que conseguem reunir os grandes volumes necessários a estas redes.
Porém como a produção é pulverizada, com muitos pequenos produtores e alternância de região, os atacadistas, que são os agentes que agregam toda esta produção dispersa no tempo e no espaço são responsáveis por boa fatia do abastecimento das grandes redes.
Estrutura
A Embrapa Uva e Vinho conta com quatro bases físicas, com uma área total de 320 hectares. A Sede em Bento Gonçalves (RS) está localizada na principal região produtora de vinhos do Brasil, onde são desenvolvidas ações com vitivinicultura de clima temperado e onde está situada a maior parte dos laboratórios e demais estruturas de suporte à pesquisa.
Além da Sede, a Unidade é composta pela Estação Experimental de Fruticultura Temperada, localizada em Vacaria (RS), um dos principais pólos produtores de maçã no Brasil, pela Estação Experimental de Viticultura Tropical (Jales - SP), voltada ao desenvolvimento de tecnologias para viticultura tropical, e pelo Campo Experimental da Garibaldina (Garibaldi - RS), destinado à produção de material vegetativo livre de vírus e experimentos em viticultura e fruticultura de clima temperado.

Programa da CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo): O sabor da uva depende do ponto de colheita, que determina a doçura da fruta, tanto as climatéricas – que continuam a amadurecer após colhida –, quanto as frutas não-climatéricas. Para garantir um produto saboroso ao consumidor, os produtores devem colher o fruto maduro e ter muitos cuidados no pós-colheita.
Entretanto, a maioria dos produtores colhe o produto antes do ponto ideal de sabor, por facilidade de conservação e para aproveitar picos de preço. Com isto, uma concorrência muito desleal se estabeleceu entre o produto imaturo (ácido) e o produto colhido doce. E as frutas não-climatéricas, como a uva, estão perdendo mercado porque o consumidor não confia no produto.
O Programa Garantia de Doçura CEAGESP foi criado para apoiar os produtores e os atacadistas que querem garantir ao consumidor a doçura da fruta. A uva fina dos produtores de Jales é o primeiro produto do Programa Garantia de Doçura. É resultado de uma parceria entre a CEAGESP, a Prefeitura Municipal de Jales e os produtores de uva da Região de Jales.
O controle da doçura é feito na origem e monitorado, no mercado, pelos técnicos da CEAGESP.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

TEMPOS DIGITAIS

Estamos próximos do dia em que a primeira palavra que uma criança vai dizer é: digital. Ficou para trás, no tempo de nossos pais, a expectativa se o filho aprenderia a dizer papai ou mamãe, em primeiro lugar. Não que isso seja bom ou ruim, é apenas sinal dos tempos.

O termo digital aparece no dicionário Aurélio com a seguinte definição, entre outras apresentadas para o verbete: 5.Eletrôn. Diz-se de aparelho ou circuito cujo funcionamento é baseado em microprocessador. Digital é só isso, uma coisa bem simples. A palavra deriva do latim e é relativa aos dedos.

O ato de deixarmos impressos as marcas da pele de nossos dedos em documentos, é chamada de impressão digital e é uma expressão bem antiga, do tempo em que não havia ainda a tal tecnologia digital. O relógio é digital, a foto é digital, o telefone é digital, o filme é digital, até esse meio que você está usando para ler isso é digital.

O que se quer mostrar aqui é que a digitalização não é o fim de nossos problemas. Quando você “baixa” uma música da internet, obviamente ela está no formato digital e você pensa que a qualidade é superior ao vinil que você ainda guarda. Está redondamente enganado. Não se esqueça que a voz humana, a vibração das cordas de um violão e o som produzido pelo couro de um instrumento de percussão, são analógicos. E se essa gravação foi transcrita de um vinil que foi “tocado” pelo menos dez vezes haverá um nível de chiado, peculiar ao desgaste provocado pelo atrito das partes.

Existem meios que tentar eliminar o tal chiado – incômodo para uns, charme que só o vil tem, para outros. Os mecanismos usados para esse fim, chamados de filtro, e também digitais, baseiam-se no seguinte: o chiado é um som, logo, ele possui uma freqüência, portanto é só se descobri qual é essa freqüência, aplica-se o filtro e está pronto. Que bom se fosse assim.

Acontece que os chiados não são iguais, como não são iguais os sons de um violão. E até se confundem. Pense assim: se um ruído que vibrasse em 8.000Hz juntamente com uma nota musical de igual freqüência, recebesse a filtragem, ambos sofreriam uma redução na sua intensidade. O chiado supostamente some, mas a nota também perde a chamada “clareza”, determinada pelas freqüências mais altas.

Uma câmera de vídeo para TV de alta definição, e um celular, com dispositivo para captação de imagens, o fazem através de meios digitais. Porém não se pode, nem de longe, comprar os resultados. Você não suportaria assistir, no conforto de sua sala, diante de sua TV de LCD 42 polegadas a 10 minutos de uma novela que fosse produzida com uma celular de 1 Megapixel. Não é porque a embalagem de um produto ostenta em design ultra moderno a expressão digital, que aquilo vai te trazer o resultado esperado.

Se a foto foi feita num ambiente em que havia deficiência de luz e se o áudio foi captado num ambiente ruidoso, não há nada que a tecnologia (digital) possa fazer. Portanto, antes de usar seu equipamento, leia atentamente as instruções do fabricante, mesmo que parece chato, isso vai te poupar de desilusões.

Não acredite em tudo o que você lê.

Roberto Carlos Ferrari Gallo

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Desenvolvimento Sustentável – Fuga Couros Jales

A idéia de crescer sem destruir o meio ambiente e sem esgotar os recursos naturais é a preocupação e meta de muitas empresas no dia de hoje, que nada mais buscam pela gestão ambiental de desenvolvimento sustentável.
Nas indústrias de couros eles têm como alvo a minimização do uso de água e energia. Um exemplo com grande reconhecimento no país, é da Curtume Fuga Couros Jales, empresa de médio porte localizada na cidade de Jales a 600 km da Capital de São Paulo. Ela tem como produto principal couros bovinos curtidos até a etapa de wet-blue, de raspa curtida até a etapa de wet-blue e raspa preparada para confecção de brinquedo canino(Pet Toy).
Desde seu início em 1997, a Fuga Couros estabeleceu uma gestão na qual mantivesse a empresa em destaque e como exemplo no âmbito de minimização de impactos ambientais e de custos decorrentes do processo produtivo. Para isso fizeram um investimento inicial para a implantação de Gestão Ambiental no valor de R$ 1.000.000,00, mais R$ 750.000,00 em melhorias no sistema de tratamento e prevenção à poluição.
Dados da empresa revelam que o consumo de água já atingiu aproximadamente uma economia de 73% da quantidade de água utilizada inicialmente e no uso de energia houve uma redução de 42,8%. Como fonte de energia alternativa o óleo combustível derivado do petróleo foi substituído por um combustível proveniente de subprodutos animais(sebo bovino que não gera contaminantes como o combustível derivado do petróleo), que transformado em combustível nas graxarias é aplicado em caldeiras a óleo.
Reconhecida pelo país com essa gestão ambiental exemplar, consciente, responsável e eficiente a Fuga Couros Jales obteve muitos benefícios que vai muito além de simples benefícios econômicos, tendo sem sombra de dúvidas o grande e mais importante beneficio da preservação do meio ambiente e conseqüentemente de nós seres humanos, uma conquista, uma vitória que tem que ser comemorada por todos.

RECONHECIMENTOS
A indústria FUGA COUROS JALES já teve reconhecimentos honrosos pelo desenvolvimento sustentável aplicado na empresa. Na última edição do Prêmio CNI( Confederação Nacional da Indústria, que por meio do Prêmio CNI que foi criado em 2001, reconhece as empresas que investem na preservação dos recursos naturais, adotam práticas de produção limpa, reciclam produtos e desenvolvem programas de educação ambiental) o curtume ficou em primeiro lugar na modalidade Grande e Média Empresa. Em 2005, o projeto da utilização do sebo bovino como combustível também foi vencedor do Prêmio Estadual Fiesp de Conservação e Uso Racional de Energia, na categoria de Energia Alternativa.
Em nota no site da FIES, Fabrício Fuga presidente da empresa, afirma que “Esses prêmios mostra que estamos no caminho certo e nos ajudará a desmistificar o trabalho em curtume que nem sempre é bem visto”.

Os riscos que a gordura trans oferece ao organismo


O consumo exagerado de alimentos é o maior vilão

Dyelen Oliveira

Formada por um processo natural ou industrial, a gordura trans começou a ser utilizada em larga escala, nos anos 80, a fim de aumentar o prazo de validade dos alimentos, melhorar sua consistência e deixá-los mais saborosos. Apesar de ser muito usada pela indústria de mantimentos, estudos realizados nos anos 90, descobriram que a gordura era prejudicial à saúde, causando diversas doenças no organismo.
“Dentre as principais doenças, estão infartos, derrames e diabetes”, alerta a nutricionista Nádia Gibrin. A gordura também aumenta os níveis de LDL (colesterol ruim), diminui os níveis de HDL (colesterol bom) e ainda causa um aumento dos hormônios pró-inflamatórios (prostagladinas E1 e E3). O corpo fica mais frágil a condições inflamatórias; e a presença da gordura, na membrana celular, enfraquece sua estrutura e sua função protetora.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que um adulto não consuma mais que dois gramas de gordura trans por dia (o equivalente a três biscoitos recheados de morango, por exemplo). O que é uma tarefa difícil, já que a gordura dá mais sabor aos alimentos. “Quem come um biscoito não vai querer comer apenas um. Sempre come mais e mais” diz Nádia.
O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pediu, recentemente, aos fabricantes para tirarem os produtos trans de circulação dentro de três anos. Mas a nutricionista Nádia afirma que é pouco provável que as indústrias eliminem por completo a gordura dos alimentos, pois estudos devem ser realizados até chegar a um melhor substituto. “Graças a Deus que existem pesquisas, pois só por meio delas é possível descobrir problemas e soluciona-lós” relata.

Alimentos que contém gorduras trans
Os produtos industrializados são os mais preocupantes:
- Sorvetes;
- Batatas-fritas;
- Salgadinhos de pacote;
- Pastéis;
- Bolos;

USO DE CELULAR PODE INTERFERIR EM APARELHOS HOSPITALARES

Rafael Furlan Lo Giudice

O uso de telefones celulares próximo a leito ou equipamentos de hospital pode desligar exaustores e causar interferências na leitura de laudos médicos.

Nos dias atuais o uso do celular deixou de ser apenas um objeto qualquer e passa a ser uma verdadeira necessidade para muitas pessoas. A sua utilização podemos ver presentes em ruas, praças, casas e até mesmo em hospitais.
No entanto pouco sabemos do seu perigo principalmente em estabelecimentos de saúde . Um estudo feito por uma Tecnóloga em saúde Suzy Cristina Cabral afirma que o uso de celular em ambiente hospitalar interfere principalmente em UTIs Pediátricas, Geral, e nas leituras de eletrocardiogramas,e ressonâncias Magnéticas .
Suzy constata a partir de sua pesquisa que o celular interfere em um raio de 1,5 metros principalmente na bomba de infusão de aparelhos de UTIs responsáveis por administrar os medicamentos dos pacientes.
A legislação afirma que eles suportam uma emissão total de cerca de 3 volts por metro. Acontece que o celular em potência máxima acaba gerando cerca de 40 volts por metro, o que acaba causando grandes problemas em qualquer aparelho ligado por ondas eletromagnéticas.
Para o Bioquímico da Santa Casa de Votuporanga Marcelo Ito Swimizus o uso de celulares em estabelecimentos de saúde deveria ser proibido, pois este trabalha com rádio freqüência interferindo sim em aparelhos de UTIs e aparelhos que trabalha com monitoramento de exames. Um exemplo disso é quando o celular entra em interferência com o computador causando um barulho que faz com que sabemos que o celular irá tocar, afirma Marcelo.
Estudos afirmam que ao entrar em uma aeronave, em postos de combustíveis, depósitos de gás, o celular deve ser desligado imediatamente. Também entra nessa pesquisa a diminuição do tempo de uso de celular colado ao ouvido.
Seus efeitos a saúde é tão grave que o seu uso dentro carro faz com que as ondas eletromagnéticas se propaguem de uma forma tão rápida retornando para o próprio corpo de quem está dentro do carro fazendo com que pessoas que possuem alguns fatores desfavoráveis desenvolvam algum tipo de doença fruto dos efeitos radioativos.

Radiação, um perigo á saúde

Várias pesquisas estão sendo realizadas com objetivo de alertar a população sobre os efeitos do mal uso de celulares e as emissões de ondas eletromagnéticas que esse aparelho pode causar. A organização Mundial de Saúde alerta sobre os graves problemas que este aparelho de diversos formatos pode acarretar a saúde.
Um dos pontos para se evitar a quantidade de ondas emitidas é usar o viva voz do celular para diminuir o contato direto com o celular na cabeça, diminuindo assim a radiação. Manter sempre o aparelho longe do corpo.
Não usar o aparelho celular dentro do carro sem nenhuma antena externa.
Os efeitos da radiação emitida pelo celular afeta até o sono, e pessoas que dormem bem próximas ao telefone celular sofrem mais de dores de cabeça, e as que usam o celular por mais de uma hora por dia, começam a confundir os sons de alta freqüência com outras palavras.
Salas de exames onde é proibido a entrada de aparelhos celulares devido o alto índice de radioatividade já possuem equipamentos que barram as ondas eletromagnéticas de se propagarem. Na santa casa de Votuporanga é visível esse fato na ressonância magnética. Possuindo uma sala blindada que tem como objetivo barrar qualquer tipo de interferência, essa parede bloqueia assim as ondas de rádio tanto externas, quanto internas não tendo a possibilidade destas interferirem no laudo da ressonância.
A Técnica em Segurança do Trabalho da Santa Casa de Votuporanga Elizabeth Catelan de Souza diz que campanhas de silêncio são feitas no hospital com o objetivo de diminuir o uso de aparelhos celulares nas dependências do hospital, e que esse fator está tendo uma aceitação agradável tanto para pacientes, quanto para visitantes.
“Com o apoio da CIPA juntamente com os lideres dos setores conseguimos mostrar nas integrações o perigo e o mal uso do celular em um estabelecimento de saúde, focando sempre a medida de segurança do paciente”, conclui Elizabeth.
Já para o bioquímico Marcelo Ito, “quem trabalha com vida deve tomar esses cuidados, é como em um avião, a vida dos tripulantes estão nas suas mãos, basta você fazer a coisa certa que tudo segue da melhor forma possível”conclui.



sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Garrafa Pet para a produção têxtil

Juliana Lopes

Duas garrafas pet mais algodão é igual a uma camiseta. Parece estranho essa soma? Mas para as pessoas que já se preocupam com o futuro do planeta ela é possível e real. Com a reciclagem de garrafas pet mais algodão é possível produzir camisetas. A transformação das embalagens e a produção já é realidade em todo o país.
Poucas pessoas sabem, mas segundo pesquisas, o pet chegou ao Brasil sendo utilizado primeiramente na indústria têxtil, por volta de 1988, hoje essa pode ser a grande solução para que a maioria deste plástico não destrua a natureza. Somente em 1993 que passou a ter grande representação em embalagens, principalmente de refrigerantes. As fábricas recolhem o que seria descartado e transformam em um novo produto. No processo de transformação de pet em fio de poliéster acontecem três etapas. Reciclagem química, que pode ser usada como matéria-prima de solventes e resinas; a Reciclagem energética, onde o calor gerado na queima do pet serve como energia elétrica e a Reciclagem mecânica, processo que todo pet passa e que se divide em três partes: Recuperação (recolher as embalagens do lixo); Revalorização (fase em que as garrafas são moídas) e Transformação (quando pet já reciclado é transformado em um novo produto).
Para reutilização desse material são necessários vários processos. A CEMPRE - Comissão Empresarial para Reciclagem informou sobre como funciona toda a reciclagem até tornar tecido. Depois de recolhidas, as garrafas são lavadas e separadas por cores, retiram-se rótulos e tampas. Após a secagem, passam por fusão à temperatura de 300º C e, em seguida, filtragem. Para a produção da fibra, é necessária uma nova fusão e equipamentos a separam em filamentos. Por último, realiza-se a estiragem, transformando a fibra em fio. As peças de vestuário recebem 50% do fio reciclado e 50% algodão. Há uma evolução constante de tecnologias que proporcionam novas aplicações para o pet reciclado. A associação aponta ainda que 47% das embalagens pós-consumo foram efetivamente recicladas em 2005, totalizando 174 mil toneladas.
A moda da camiseta feita de pet foi bem aceita e pode ser facilmente encontrada por R$ 29,90 nos corredores da Bienal. Os visitantes gostaram tanto da novidade que junto a 36 grifes (entre elas Bob Store, Glória Coelho e Jum Nakao) lançaram a Campanha Carência Zero. O programa arrecada verba e direciona para formações de cooperativas de reciclagem, isso faz com que essas iniciativas cresçam cada vez mais no país.
Nos desfiles femininos da São Paulo Fashion Week a novidade também estava presente, a modelo Ana Claudia Michels posou com uma camiseta da marca Alya feita de garrafa pet com letras espelhadas e afirmou: "Apóio totalmente as causas ecológicas, na minha casa, em Nova York, reciclo tudo. Separo o lixo orgânico, as latinhas e as garrafas.", diz a modelo. Essa marca de fibras foi lançada pela M&G Fibras e Resinas Ltda e classificou uma revolução no mundo têxtil. Em uma conversa com Jurandir Bertini do departamento de Marketing, ele contou que para essa empresa o pet tem inúmeras aplicações, além de prevenir que as embalagens não serão descartadas na natureza, elas cativam os consumidores por sua leveza, praticidade e aspecto atraente.
Além da produção fibras têxteis, a M&G/Rhodia-Ster também fazem duas revista que tem como destaque esse assunto, a Fibras & Fatos e a Revista Pet. Elas trazem informações sobre esse tipo de reciclagem discutido na pesquisa, como funciona a empresa e seus ideais, apresenta inovações, propostas de defesa do meio ambiente e podem ser baixadas pelos sites: http://www.alya.com.br/rev_fibras/revista_fibras.htm e http://www.alya.com.br/rev_pet/revista_pet.htm. A Revista New Scientist divulgou em setembro/2004 que o mundo consome 1 milhão de embalagens plásticas por minuto; 800 kg de plásticos foram encontrados no estomago de uma baleia morta e que cada ano morrem milhares de pássaros, tartarugas e focas nas mesmas condições. O IBGE informou dados em 2004 que 2.177.799 toneladas de resíduos plásticos foram gerados no Brasil durante o ano e que apenas 359.133 toneladas foram reciclados, 1.818.666 toneladas foram parar nos aterros, nos lixões e no meio ambiente. Estima-se que o plástico pode demorar mais 500 anos para se decompor, sabemos que as embalagens são muito eficientes para nossa vida moderna, porém é possível utilizar cada vez menos esse material. O plástico vem do petróleo, portanto ele pode ser modificado depois de ser usado pela primeira vez e ser reutilizado em várias outras formas de embalagens. Muitas pessoas já estão se conscientizando do grave problema que o mundo já enfrenta hoje com o meio ambiente. Nossa camada de ozônio está destruída, nossas florestas estão poluídas não é mais possível continuar com o mesmo pensamento. É preciso começar; e saber principalmente que será apenas uma ajuda para que haja uma diminuição da degradação da natureza não a solução, pois é preciso na verdade mudar primeiro a forma de pensar dos homens para mudar seus atos; temos que buscar novas formas de produção de energia, novos projetos de reciclagem para a diminuição de produtos que poluem o meio ambiente. É necessário reciclar não só garrafas pet, mas as idéias também.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Sugestão de imagens para o tema internet pela rede elétrica




Internet pela rede elétrica

A nova tecnologia, ainda em fase de teste, terá menor custo e acesso facilitado
Pode parecer algo novo para algumas pessoas, mas a comunicação pela rede elétrica é aplicada, desde 1920, por muitas empresas de energia elétrica, para uso em telemetria, controle remoto de usinas e comunicação de voz.
Conhecido como Carrier ou Oplat (ondas portadoras em linhas de alta tensão), o sistema funcionava como um backbone das empresas geradoras de energia elétrica, principalmente antes das privatizações ocorridas na década de 90. A comunicação telefônica, por exemplo, acontecia da seguinte forma:
Um operador, responsável por gerenciar a Usina de Ilha retirava o telefone do gancho e efetuava uma ligação para a subestação de Bauru, estabelecendo assim uma comunicação ponto a ponto, onde o meio de transporte da voz era a rede de alta tensão.
Com o avanço das instalações de fibra ótica e o barateamento de sistemas de telecomunicações, algumas empresas de energia elétrica decidiram abandonar o sistema Oplat.
Recentemente, as discussões sobre a implantação de uma nova forma de comunicação para a internet retornaram às páginas dos noticiários brasileiros, uma vez que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou um regulamento sobre as condições da acessibilidade em banda larga, utilizando a rede de energia elétrica.
Mundialmente chamada de BPL (Broadband over Power Line) ou PLC (Power Line Communication), a nova forma de conexão ainda está em fase de teste em algumas cidades do país, sendo assim, pouco utilizada comercialmente.
Segundo o Diretor e Presidente do Fórum Aptel (Associação de Empresas Proprietárias de Infra-Estrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações) Brasil PLC, Paulo Roberto de Souza Pimentel, a expectativa é muito grande e oportuna, pois o país carece de soluções de comunicação e possui uma rede elétrica que atinge a todos os lares.
“Além disso, será bom para o crescimento econômico. A necessidade de comunicação banda larga é imperativa para o desenvolvimento do país e as tecnologias existentes ainda não são suficientes ou exigem um custo elevado para a aplicação de sua infra-estrutura”, completa.
A PCL ou BPL estimula projetos comerciais em todo o mundo, principalmente nos países em que já estabeleceram uma regulamentação. “O documento elaborado pela Anatel para a consulta pública, sujeito a contribuições e recomendações, é um importante fator para que todos os “players” (fabricantes, operadoras e integradoras) comecem a ordenar seus negócios, e assim possam desenvolver uma indústria do PLC/BPL no Brasil”, aponta Pimentel.
A empresa Panasonic, em parceria com a Aptel, está testando a tecnologia na cidade de Barreirinhas (MA). Os equipamentos foram colocados em uma biblioteca, em um restaurante e em uma loja. As conexões são feitas na velocidade de 200 Mbps; hoje mais alta no país é de 30 Mbps. Em 2009, novos testes serão iniciados em Recife (PE).
A implantação da Internet via rede elétrica trará vantagens para quem mora em áreas rurais, onde nem sempre é possível a conexão por meio do modo convencional. Em contrapartida, as empresas de energia elétrica terão um sistema barato e efetivo de monitoramento e gerenciamento de suas redes de distribuição de eletricidade.

Arinaldo Costa
Cristiane Vieira

Sugestão de Imagem para o tema " Mulheres Fumantes"





Leticia Rangel

Câncer de mama

Aline Campos

O câncer na região das mamas é o segundo de maior incidência em todo o mundo, de longe, o mais freqüente entre as mulheres. Desde 2000, a cada ano, soma-se 1,05 milhão de novos casos da doença, o que resulta hoje, em um total de 22% dos tipos de câncer. É mais frequente na América do Norte e no Norte da Europa; intermediária no restante da Europa e na América do Sul, e em menor número na Ásia e nos países menos desenvolvidos.
Saiba mais sobre o câncer de mama, os fatores que colaboram para que isso ocorra e alguns que podem ajudar a diminuir os riscos de ter a doença.
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?611

Crédito da foto: http://www.saude.sc.gov.br/

Sugestão de Imagem para o tema "Câncer de Mama"




Leticia Rangel

Distúrbio de déficit de Atenção (DDA)

Correr atrasa efeitos do envelhecimento, diz estudo

Bruno Guzzo

Pesquisa sugere que idosos que correm com freqüência permanecem mais saudáveis.

Um estudo realizado nos Estados Unidos sugere que correr com freqüência pode retardar os efeitos do envelhecimento.
A pesquisa analisou 500 idosos com mais de 50 anos que tinham o hábito de correr, durante um período de 20 anos e comparou a saúde e bem-estar físico desses participantes com um grupo similar de não-corredores.
Depois de 19 anos, os pesquisadores da Stanford University Medical Center identificaram que 34% dos idosos que não corriam haviam morrido, comparados com apenas 15% entre os que corriam com freqüência.
A pesquisa, publicada na edição desta semana da revista científica Archives of Internal Medicine, observou ainda que ambos os grupos passaram a ter mais deficiências físicas com o passar dos anos, mas o início destas deficiências começou 16 anos mais tarde para aqueles que praticavam a corrida.
"O estudo tem uma mensagem que incentiva o exercício. Se você precisa escolher uma coisa para fazer as pessoas ficarem mais saudáveis enquanto envelhecem, seria o exercício aeróbico", afirmou o professor James Fries, principal autor do estudo.

Benefícios
No início da pesquisa, em 1984, os idosos do grupo dos corredores corriam cerca de quatro horas por semana. Depois de 21 anos, o tempo de corrida diminui para 76 minutos semanais.
Segundo o estudo, mesmo com a redução do tempo, os idosos puderam sentir os benefícios da prática do exercício na saúde e a diferença entre a saúde dos idosos corredores e não-corredores foi observada mesmo depois que os participantes passaram dos 90 anos de idade.
Além de diminuir o batimento cardíaco e as mortes relacionadas com problemas arteriais, a prática da corrida também foi associada com uma redução no número de mortes prematuras causadas por doenças neurológicas, câncer e infecções.
Os pesquisadores analisaram ainda os possíveis danos que correr com freqüência poderia causar nos idosos, como problemas nos ossos ou juntas. No entanto, a pesquisa sugere que não encontrou provas de que os idosos corredores tinham mais chances de sofrer com osteoporose ou problemas no joelho do que os não-corredores.
Segundo Fries, os benefícios do exercício físico "são maiores do que o esperado".

Vida saudável
A ONG Age Concern, que trabalha com idosos, afirma que muitos não praticam exercícios o suficiente.
De acordo com a instituição, os dados revelam que mais de 90% dos idosos britânicos com mais de 75 anos não seguem a indicação de praticar meia hora de exercícios moderados pelo menos cinco vezes por semana."A pesquisa reconfirma os claros benefícios dos exercícios regulares para os idosos", disse o diretor da ONG, Gordon Lishman.
"O exercício ajuda os idosos a continuarem móveis e independentes, garante a saúde cardíaca, mantém o peso e os níveis de estresse sob controle e ajuda a melhorar o sono", afirmou.
"Enquanto os jovens recebem bastante incentivo para levar um estilo de vida saudável, as necessidades de saúde dos mais velhos são normalmente negligenciadas", concluiu.

Uso de celular em hospital representa risco para pacientes

site de apoio

http://www.radiobras.gov.br/ct/materia.phtml?materia=193592
Brasília, 16/7/2004 (Agência Brasil - ABr) - Os avisos estão espalhados pelos aeroportos e postos de combustíveis: mantenha o celular desligado durante o vôo ou enquanto o veículo estiver sendo abastecido. A partir da dissertação de mestrado desenvolvida pela tecnóloga em saúde Suzy Cristina Cabral, defendida na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (Feec) da Unicamp, é bem provável que o mesmo procedimento passe a ser adotado por médicos e enfermeiros ou pelas pessoas que ingressam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital para visitar um parente.

De acordo com o estudo, pioneiro na área no país um dos poucos feitos na América Latina, as ondas eletromagnéticas emitidas pelos telefones móveis podem interferir no funcionamento dos equipamentos médicos, o que pode representar um risco aos pacientes.

Suzy conta que a sua preocupação em torno da possível interferência do celular no funcionamento dos equipamentos médicos surgiu em 1999. Na época, conta, as enfermeiras da UTI pediátrica do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp estavam preocupadas com as possíveis alterações que podiam ocorrer nos equipamentos médicos devido ao uso do telefone celular, pois se falava muito nas interferências nos instrumentos de comunicação dos aviões.

Para desenvolver o trabalho, primeiro a pesquisadora caracterizou os equipamentos médicos. Depois, tratou de expô-los ao campo elétrico gerado pelo celular, para observar a ocorrência de possíveis alterações.

Os ensaios foram realizados na UTI pediátrica do (HC) e na UTI neonatal do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), este último também da Unicamp. De acordo com a autora da dissertação, foi possível constatar que, num raio de 1,5 metros, o celular de fato interfere no funcionamento dos equipamentos médicos, como a bomba de infusão, que administra medicamentos aos pacientes. "Nesse caso, observamos a possibilidade de ocorrer alterações importantes na operação do aparelho, o que pode implicar na liberação de remédios aquém ou além da quantidade prescrita", explica.

Nos ensaios a tecnóloga verificou que o celular também pode interferir em respiradores e até mesmo na leitura dos eletrocardiogramas. "Um aspecto interessante é que, mesmo sofrendo interferência, os equipamentos médicos não acusam qualquer problema. Isso dificulta a percepção da alteração, criando uma situação de risco para o paciente, sem que o médico e o enfermeiro tomem conhecimento", adverte Suzy. Segundo ela, no que diz respeito à compatibilidade eletromagnética, os equipamentos hospitalares só passaram a ser certificados a partir de 2002.

De acordo com a legislação, eles suportam a emissão de até 3 volts por metro. O celular, quando opera em potência máxima, gera perto de 40 volts por metro. A pesquisadora destaca que, quanto mais longe da sua estação rádio-base, maior a potência produzida pelo telefone para poder funcionar.

"Se o celular estiver a pelo menos 3 metros dos equipamentos médicos, não há risco. Quem passa pelo corredor do hospital falando ao telefone, por exemplo, não ocasiona nenhum problema para o funcionamento dos aparelhos de uma UTI", avisa. Suzy também assinala que, assim que tomaram conhecimento do resultado da sua pesquisa, todos os profissionais que atuam nas UTIs tomadas para estudo passaram a desligar os celulares naqueles ambientes.

A mesma atitude já é adotada por médicos e enfermeiros de outros hospitais, que participaram de palestras ministradas pela tecnóloga. "Creio que, em pouco tempo, essa precaução será tão natural quanto desligar o celular ao embarcar no avião", prevê ela. Atualmente, Suzy desenvolve uma tese de doutorado que dá seqüência ao estudo feito no mestrado.

Desta feita, porém, ela investiga as interferências eletromagnéticas que um equipamento médico pode causar em relação a um outro equipamento médico. "Queremos saber como e em que circunstâncias essa interferência pode ocorrer. Nesse caso, a solução do problema talvez esteja apenas num reposicionamento dos aparelhos dentro da UTI", imagina.

Os resultados da dissertação de mestrado de Suzy foram apresentados a um grupo de uma universidade da Espanha, que se mostrou interessado em reproduzir a experiência. Os entendimentos, conforme a autora estão em andamento. Além disso, a pesquisa também tem gerado artigos científicos. Um deles foi publicado recentemente numa revista sobre engenharia biomédica. (JUnicamp)

Uso de celular em hospitais traz riscos à saúde
site de apoio

http://www.ambienteemfoco.com.br/?p=5765

10 Setembro, 2007 - 12:02h Délcio Rocha
Usar o telefone celular próximo ao leito ou equipamentos de hospitais poderia desligar exaustores ou causar mau funcionamento de marca-passos, afirmou um estudo holandês na quinta-feira.
Pesquisadores da Universidade de Amsterdã registraram cerca de 50 incidentes resultantes da interferência eletrônica pelo uso de telefones celulares em hospitais, e classificaram 75% deles como significativamente perigosos.
Por conta disso, aparelhos celulares devem ficar a pelo menos um metro de distância de leitos e equipamentos hospitalares, aconselham os pesquisadores, que publicaram estudo no jornal online Critical Care, do BioMed Central.
"Equipamentos para cuidados críticos são vulneráveis a interferência eletromagnética das novas tecnologias de telecomunicações sem fio dentro de distâncias de cerca de 3 centímetros", de acordo com a análise.
A pesquisa contradiz um estudo anterior feito este ano por pesquisadores da Mayo Clinic, que não encontraram indícios de interferência relevante em equipamentos hospitalares ocasionados por uso de telefones celulares em 300 testes, feitos ao longo de cinco meses.
Os pesquisadores holandeses, que testaram 61 aparelhos médicos diferentes, descobriram que a maior parte dos incidentes ocorreram por causa do novo tipo de sinal General Packet Radio Service (GPRS), tecnologia que permite conexão à Internet sem fio.
Fonte: JB Online


Os Perigos da Utilização do Telefone Celular

site de apoio
http://jhtolk.sites.uol.com.br/cellrad.htm


Nos dias de hoje a utilização do aparelho de Telefone Celular deixou de ser um "Luxo", passando a ser uma verdadeira necessidade,passamos a utilizar este meio de comunicação durante uma grande parte de nosso tempo, no entanto pouco sabemos dos perigos que cercam este tipo de equipamento. O Telefone Celular é um equipamento emissor de Radio Freqüência(RF), também chamada de Onda Eletromagnética, na faixa compreendida entre 800 e 900 MHz( 800 a 900 milhões de oscilações por segundo), faixa esta bem próxima das microondas, iguais as de um forno de microondas.
Os Manuais de Utilização do Telefone Celular não fazem muitas referências a este fato, por motivos óbvios, alguns Manuais aconselham o usuário a manter a antena do aparelho a uma distância maior que 30cm de qualquer parte do nosso corpo, como se isto fosse possível. Na prática a distância entre a antena do aparelho e a nossa cabeça não ultrapassa os 5cm.
Se você solicitar explicações sobre o exposto acima a um Técnico ou a própria fábrica, irão lhe responder que as coisas não são bem assim, que a potência do Celular é bem menor do que a do forno, por exemplo; e que a radiação eletromagnética do Celular é menor ou igual a de um aparelho de TV ou um Monitor de Vídeo, de fato a potência de um forno de microondas é bem mais elevada, no entanto o que preocupa é a distância
com que o aparelho fica em relação ao nosso cérebro.
Recentes estudos feitos na Itália, mostram que a temperatura do cérebro sofre um aumento durante a utilização de um Telefone Celular por aproximadamente 6 minutos, por isto é que alguns fabricantes ressaltam a distância mínima de 30cm.
Não se desespere, não atire seu Celular pela janela, isto só poderá ferir algum transeunte inocente, na realidade não existem estudos com bases científicas que possam relacionar a utilização do Celular com o câncer ou com outros tumores cerebrais, mesmo porque o Celular é relativamente recente e uma pessoa levaria um certo tempo para desenvolver algum tipo de doença, os estudos com o cigarro começaram na década de 40 e sua relação com vários tipos de câncer ficou provada cientificamente somente ao final dos anos 60, muito embora as companhias de cigarro Norte-americanas soubessem disto muito antes.

O que fazer, já que o Telefone Celular é tão necessário?

Tome algumas medidas que poderão evitar muitas dores de
cabeça no futuro:

Diminua o quanto puder a utilização do aparelho colado ao seu ouvido, se tiver de utilizar o aparelho nestas condições o faça durante o menor tempo possível, em conversas que não sejam reservadas utilize um "viva-voz".

Veja para que seu aparelho esteja configurado para a menor potência de saída, normalmente 0,6W(é a configuração normal para os aparelhos portáteis), confirme com o seu fornecedor.

Jamais utilize seu aparelho dentro do carro, há aí dois grandes perigos o primeiro é uma batida causada por distração, o segundo é que a lataria de seu veículo forma uma blindagem impedindo as ondas de se propagarem de forma normal, e uma grande quantidade delas retornarão a seu próprio corpo, se você tem necessidade de falar quando está dentro do seu carro utilize-se de uma antena externa ao veículo, isto trará duas vantagens, a primeira é que você ficará mais longe das radiações e a segunda é que o alcance de seu aparelho aumentará sensivelmente, além disto utilize-se de um "viva-voz", isto o deixará com as mãos livres, longe da fonte de radiação, além de evitar multas de trânsito.

Pergunte a um Técnico de sua confiança se o aparelho que você está utilizando possui uma blindagem interna de metal, alguns aparelhos possuem carcaça de plástico, isto é NÃO TEM PROTEÇÃO ALGUMA!, Outros possuem blindagem apenas no lado oposto a nossa face, são os piores, pois refletem toda radiação diretamente em nossa direção.

Ao entrar em uma aeronave, no hospital, em áreas próximas de uma U.T.I., em postos de combustíveis, depósitos de gás, etc., jamais faça uso do aparelho; no caso do avião o Celular pode interferir na comunicação, nos equipamentos eletrônicos de comando do tipo "piloto-automático", e nos equipamentos de navegação; em áreas de U.T.I. já existe relato de óbito devido a alteração causada pelo Telefone Celular em equipamentos eletrônicos destinados a manter a vida, EM TODOS OS CASOS EM QUE O PACIENTE ESTEJA CONECTADO A ALGUM TIPO DE EQUIPAMENTO ELETRÔNICO O TELEFONE CELULAR É EXTREMAMENTE PERIGOSO, já que a maioria desses equipamentos não possui dispositivos para impedir o ingresso da RF em seu interior, sendo que desta forma o Celular pode alterar o funcionamento destes equipamentos, portanto atenção Srs. MÉDICOS; nos demais casos o grande perigo é a explosão da bateria, fato mais raro, mas que já possui registro em nosso País.

Se você usa "marca-passo" ou algum equipamento semelhante jamais use ou se aproxime de quem estiver usando um Telefone Celular.

É quase impossível afirmar que esta ou aquela pessoa irá desenvolver algum tipo de doença, quando exposta a uma determinada dose de radiação, pessoas com fatores genéticos desfavoráveis certamente desenvolverão alguma moléstia antes que outras. Organizações Internacionais que estudam os limites de radiação aceitáveis para uma "Pessoa Normal", tem nos últimos anos reduzido os valores tidos como "aceitáveis".


Rafael Furlan Lo Giudice

Mudança em Rótulos é Boa, já a Gordura Trans Não

Mudança em Rótulos é Boa, já a Gordura Trans Não
Você sabe o que é gordura trans e por que a indústria usa nos alimentos? Essa gordura é utilizada porque deixa os alimentos mais saborosos e ajuda a dar melhor resistência, ou seja, mantém o prazo de validade dos mesmos. Olhando por este ângulo parece que essa gordura é boa, mas na realidade ela não é.
A gordura trans pode aumentar a quantidade de colesterol ruim no organismo e é um fator de risco para problemas cardiovasculares, como informou a Dra. Gisele Rossi Goveia, coordenadora do Departamento de Nutrição da SBD(sociedade Brasileira de Diabeticos)
A Dra. Giselle Rossi também falou sobre a norma da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que determina que os rótulos dos alimentos apresentem informações sobre valor energético e quantidade de seus nutrientes. Leia mais na entrevista abaixo.
1) O que é gordura trans?
É um tipo gordura que é formada por um processo de hidrogenação natural ou industrial.

2) Quais os produtos que mais contém a gordura trans?
Os alimentos de origem animal, como a carne e o leite possuem pequenas quantidades dessas gorduras. Sendo que a maior preocupação deve ser com os alimentos industrializados, como sorvetes, batatas fritas, salgadinhos de pacote, bolos, biscoitos, pastelaria, gorduras hidrogenadas e margarinas.

3) O que pode causar o consumo excessivo dessa gordura?
O consumo em excesso contribui para o aumento dos níveis de colesterol total eldl colesterol (colesterol ruim), bem como redução dos níveis de hdl colesterol (colesterol bom).

4) Se for consumida em pouca quantidade, a gordura trans também afeta o organismo?

Não existe um valor definido para o consumo. Recomenda-se a leitura dos rótulos dos alimentos, identificando quais alimentos são ricos ou não em gordura trans. A partir daí deve-se optar por aqueles que contenham menor teor deste tipo de gordura. A recomendação geral é que não se deve consumir mais de 2 gramas de gordura trans por dia.
5) A mudança nos rótulos proposta pela Anvisa é uma alternativa benéfica?
Acredito que a mudança na rotulagem seja benéfica. Mas é necessário que a população seja esclarecida sobre o que vem a ser gordura trans e quais os malefícios.

6) A população saberá interpretar as novas informações nos rótulos?
Sim, desde que devidamente orientados. E esta ação cabe aos profissionais especialistas no assunto. Na minha opinião, não adianta aterrorizar a população. É preciso trabalhar de forma educativa, informando a importância das gorduras totais e o que significa o que está sendo estipulado de gordura trans

Dyelen oliveira


O FUTURO DA INTERNET

Uma nova internet, cerca de 10.000 vezes mais rápida do que a atual, deve estar disponível dentro de dois anos aos consumidores.
“The Grid”, como é chamada, foi desenvolvida pelo Centro Físico do CERN, que tem sede em Genebra.
Este novo tipo de conexão usa principalmente cabos de fibra ótica e segundo o site DailyTech, esta nova rede já conta com 55 mil servidores.
Por enquanto o seu uso será direcionado para estudantes e cientistas, sem previsão para utilidade doméstica.
Uma pesquisa feita pela Nemertes Research Group indica uma sobrecarga na rede mundial de computadores que pode se agravar até 2010, se não forem feitos investimento de bilhões de dólares por provedores de backbones (redes que se comportam como espinhas dorsais da Internet).

Paulo Siqueira

Internet e aprendizagem

Arinaldo Costa

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – FUGA COUROS JALES

Nos relatórios das empresas, no discurso de gestores e ambientalistas, nas teses científicas o termo desenvolvimento sustentável está presente, virou moda e está por todo lado. Esse é o novo paradigma para uma infinidade de discussões econômicas, políticas, ambientalistas e sociológicas. A preocupação com a qualidade de vida e preservação do ambiente tornou-se uma necessidade social. Os efeitos nocivos do homem para com o meio ambiente são tão evidentes quanto à necessidade das normas e leis para regulamentá-lo e buscar minimizar seus efeitos.
Uma das definições mais usadas para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades atuais da população, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Ou seja, a idéia é crescer sem destruir o ambiente e esgotar os recursos naturais. A valoração dos bens ambientais é uma tendência natural da busca do desenvolvimento sustentável, que através da gestão dos custos ambientais poderá sugerir caminhos de minimização dos impactos ambientais e consequentemente, maiores condições de sobrevivência a longo prazo.
Na indústria de beneficiamento de couro a gestão dos custos ambientais através da minimização do uso da água e energia, racionalização dos insumos químicos, e tratamento dos efluentes é o caminho encontrado para atingir a eco eficiência do processo e o desenvolvimento sustentável do setor. A curtume Fuga Couros Jales Ltda., empresa de médio porte localizada no município de Jales – SP, que tem como produto principal couros bovinos curtidos até a etapa de wet–blue, além de raspa curtida até a etapa de wet–blue e raspa preparada para confecção de brinquedo canino (Pet Toy) implantou essa gestão ambiental de desenvolvimento sustentável .
Desde sua implantação, em 1997, a empresa estabeleceu uma política que a mantivessem em destaque como empresa exemplar do setor no que se refere à minimização de impactos ambientais e de custos decorrentes do processo produtivo. A empresa fez um investimento inicial para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental na ordem de R$ 1.000.000,00, e desde o início de suas atividades investiu mais cerca de R$ 750.000,00 em melhorias no sistema de tratamento e adoção de tecnologias de prevenção à poluição. Outra preocupação da empresa está na otimização operacional do sistema com gastos mensais de R$ 25.000,00.
A empresa estabeleceu como objetivos principais, através de sua política e estratégias ambientais, otimizar o uso de recursos naturais empregados no processo produtivo, como água e energia; promover a prevenção da poluição; e usar fontes de energia alternativas, mais baratas e menos poluentes que as já conhecidas.
Água e Energia são os recursos naturais mais utilizados no processamento das peles. Tendo como meta a redução do consumo de água, a empresa investiu na racionalização de processos, no emprego de tecnologias limpas, como substituição de insumos e mudanças de formulações, e no reuso das águas. Segundo dados da empresa, o que antes utilizava a marca de 750 litros de água por pele, hoje o consumo de água já se encontra em torno de 200 litros por pele, representando uma economia de aproximadamente 73% da quantidade de água usada inicialmente.
Quanto ao uso de energia, a empresa adquiriu desde o início de seu funcionamento, os equipamentos de menor consumo energético disponíveis no mercado. Observado o consumo de kwh/couro.dia, com respeito à planta de tratamento de efluentes do processamento pleno, houve uma redução de 42,8%. No início tinha-se um consumo de energia de 3,48 kwh/couro.dia e hoje, a empresa consome 1,99 kwh/couro.dia.
O curtume vem adotando tecnologias de Produção Mais Limpa, no sentido de promover a prevenção da poluição, como redução da oferta de sulfeto no processo de depilação de 2% para 0,89% sobre o peso das peles; reciclagem dos banhos residuais de depilação e caleiro; redução da oferta de cromo no processo de curtimento; e reciclagem dos banhos residuais de curtimento.
O projeto de tratamento de efluentes, implantado ainda em 1997, tem melhorado a qualidade de seus efluentes tratados a ponto de não produzir impacto ambiental no corpo receptor - o Córrego Tamboril, comprovado pelo monitoramento ambiental realizado pela equipe técnica da empresa e órgão fiscalizador.
Os técnicos do curtume têm trabalhado na redução da oferta de cromo no processo de curtimento e na reciclagem dos banhos residuais de curtimento, a fim de minimizar a alteração da qualidade do solo e das águas subterrâneas, para reduzir a quantidade de seus resíduos em aterros.
Buscando uma fonte de energia alternativa, a Fuga Couros Jales Ltda. substituiu o óleo combustível derivado do petróleo, por um combustível de fonte renovável proveniente de subprodutos animais, o sebo bovino, que transformado em combustível nas graxarias, é aplicado em caldeiras a óleo.
A utilização do sebo bovino torna-se altamente vantajosa, não só em relação ao consumo e benefícios econômicos, mas também apresenta resultados satisfatórios quanto aos benefícios ambientais, pois a queima do sebo bovino (biocombustível) não gera contaminantes como o combustível derivado do petróleo.
Sem sombra de dúvidas o uso de tecnologias limpas adotadas pela empresa propiciou vários benefícios como: redução significativa no consumo de recursos naturais – água e energia; prevenção da poluição através da redução dos insumos impactantes no processo produtivo, menos efluentes; e o uso do sebo bovino como fonte de energia alternativa não poluente em substituição ao combustível fóssil. Atingiu também benefícios econômicos, como por exemplo, redução de custos de produção ou oportunidade de novos negócios com o aproveitamento dos resíduos. De todos os benefícios o mais importante é a preservação do meio ambiente e conseqüentemente de nós seres humanos. A FUGA COUROS, com esta gestão ambiental eficiente, é vista e reconhecida pelo país como empresa consciente e responsável.

RECONHECIMENTO

Acreditando que é possível crescer sem causar danos ao ambiente, e na busca da qualidade ambiental, a indústria FUGA COUROS JALES ficou em primeiro lugar na última edição do Prêmio CNI( Confederação Nacional da Indústria reconhece, por meio do Prêmio CNI que foi criado em 2001,as empresas que investem na preservação dos recursos naturais, adotam práticas de produção limpa, reciclam produtos e desenvolvem programas de educação ambiental)na modalidade Grande e Média Empresa.
O projeto da utilização do sebo bovino como combustível foi vencedor da edição 2005 do Prêmio Estadual Fiesp de Conservação e Uso Racional de Energia, na categoria de Energia Alternativa.
A empresa foi também premiada com a menção honrosa de mérito ambiental por ocasião da VII Semana Fiesp de Meio Ambiente, em junho de 2005, em São Paulo – SP, sendo novamente agraciada com este título em junho de 2006, na VIII Semana Fiesp de Meio Ambiente.
Fabrício Fuga, presidente da empresa, afirma que “Esses prêmios mostra que estamos no caminho certo e nos ajudará a desmistificar o trabalho em curtume que nem sempre é bem visto”.




Danielle Lopes