quinta-feira, 2 de outubro de 2008

tabagismo: Mulheres - Vanessa Costalonga

A mulher contemporânea assumiu um papel importante na sociedade. Além de se igualar ao homem nos ambientes profissionais, conquistando cargos de alta importância e se tornando a chefe da família, ela é também mãe, dona-de-casa e esposa. Atividades estressantes, que a levam ao vício.
E.R.M, 43, mãe de dois filhos, um de 10 e o outro de 18 anos e divorciada começou a fumar aos 14 anos na escola porque achava ”moderninho” e “bonito”. Quando grávida, ficou cinco anos longe do cigarro, mas voltou devido ao stress do dia-a-dia. Segundo E., ela encontra no cigarro alto afirmação e refúgio.
Com a soma desses fatores, a mulher está morrendo mais de câncer de pulmão e doenças coronárias. Isto acontece porque elas vêm herdando dos homens, junto com as responsabilidades do cotidiano, as doenças que antes predominavam neles. Câncer de pulmão, de boca e de estômago, catarata, doenças de pele como psoríase e rugas são alguns dos males, afirma o especialista em cirurgia torácica e pesquisador João Paulo Pedroso.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o aumento do câncer de pulmão feminino é preocupante e pode estar relacionado ao consumo do fumo. Desde 2002 esse tipo de câncer passou a ser a segunda doença que mais mata mulheres no país; a primeira é o câncer de mama.
Atitudes individuais e coletivas como: prevenir e educar quanto ao uso do tabaco; avisar sobre os males causados; oferecer ajuda para a cessação; aplicar proibições de publicidade e patrocínio; e elevar a tributação sobre o fumo são alternativas para solucionar ou amenizar os prejuízos causados pelo cigarro.

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