As uvas rústicas diferem da Uva Fina por ter sua produção concentrada em regiões próximas a capital paulista. Principalmente na região agrícola de Campinas, com municípios como Louveira, Jundiaí, Indaiatuba e Vinhedo e o município de Porto Feliz na região de Sorocaba. Existem alguns novos pólos na região de Jales e no Paraná, porém menores.
Outra característica marcante das Uvas Rústicas é uma sazonalidade muito mais marcante que a das finas. A classificação da uva Niágara é dada pela “palitagem” das caixas de madeira. São o número de pequenas ripas ou palitos colocados entre a caixa e sua tampa que teoricamente dão a classificação e a qualidade.
Os critérios que valorizam a uva são a cor, tamanho do cacho, presença de Pruína (cera), compactação e doçura. O número de palitos constitui uma classificação nada confiável, então o que acaba determinando o preço é o exame visual
da mercadoria.
Alguns produtores possuem um alto reconhecimento e confiança e sua uva é sempre vendida primeira e com uma remuneração melhor, facilmente passando de 50% de ágio sobre o preço médio, mesmo que o mercado esteja saturado. A consignação é o sistema predominante, bem mais do que na Uva Fina.
A uva Isabel, principalmente a produzida no Rio Grande do Sul, é levada em quantidades até razoáveis para São Paulo, onde em fevereiro a março, quando quase não há Niágara no mercado. A uva Niágara criou uma imagem de uma fruta de fim de ano. E de fato a maioria dos produtores faz a poda para uma produção no fim do ano os maiores preços são atingidos em setembro e outubro.
Produtores da Região Noroeste de São Paulo colocam pequenas quantidades no mercado esta época. Esta uva apesar de deficiente em compactação, por causa do clima da região, consegue atingir preços de atacado.
Principais fatores na formação do valor de uma uva:
• Alto teor de açúcar (teor de sólidos solúveis acima de 140Brix).
• Cor e turgidez do engaço.
• Tamanho do cacho, os médios, entre 400 e 800 g são mais valorizados.
• Tamanho das bagas (para o grupo da Itália o ideal é por volta de 24 a 26 mm de diâmetro).
• Uma boa embalagem, a preferência tem passado rapidamente para o papelão ondulado. As caixas abertas começam a crescer no mercado. Se bem que alguns mercados ainda preferem a madeira.
• Sacolas são valorizadas
• Coloração nos casos das uvas de cor.
• E por último a marca ou o bom nome do produtor.
Comercialização
Da mesma forma que botanicamente, comercialmente as uvas para consumo “in natura” podem ser divididas em dois grandes grupos, as Uvas Rústicas (Vitis labrusca), cujas representantes mais famosas são a Isabel e a Niágara, variedades altamente sazonais.
As Uvas Finas (Vitis vinifera), disponíveis em grande quantidade o ano todo no mercado, com um pico maior no fim do ano. Graças à alternância de regiões produtoras com características climáticas distintas. As variedades mais conhecidas de Uvas Finas são a Itália e suas mutações (Rubi, Benitaka e Brasil), e nos últimos anos várias tentativas de introdução novas cultivares, com destaque para a Red Globe e várias outras sem semente, porém em volume, ainda muito inferior à Itália e mutações.
Outra característica marcante das Uvas Rústicas é uma sazonalidade muito mais marcante que a das finas. A classificação da uva Niágara é dada pela “palitagem” das caixas de madeira. São o número de pequenas ripas ou palitos colocados entre a caixa e sua tampa que teoricamente dão a classificação e a qualidade.
Os critérios que valorizam a uva são a cor, tamanho do cacho, presença de Pruína (cera), compactação e doçura. O número de palitos constitui uma classificação nada confiável, então o que acaba determinando o preço é o exame visual
da mercadoria.Alguns produtores possuem um alto reconhecimento e confiança e sua uva é sempre vendida primeira e com uma remuneração melhor, facilmente passando de 50% de ágio sobre o preço médio, mesmo que o mercado esteja saturado. A consignação é o sistema predominante, bem mais do que na Uva Fina.
A uva Isabel, principalmente a produzida no Rio Grande do Sul, é levada em quantidades até razoáveis para São Paulo, onde em fevereiro a março, quando quase não há Niágara no mercado. A uva Niágara criou uma imagem de uma fruta de fim de ano. E de fato a maioria dos produtores faz a poda para uma produção no fim do ano os maiores preços são atingidos em setembro e outubro.
Produtores da Região Noroeste de São Paulo colocam pequenas quantidades no mercado esta época. Esta uva apesar de deficiente em compactação, por causa do clima da região, consegue atingir preços de atacado.
Principais fatores na formação do valor de uma uva:
• Alto teor de açúcar (teor de sólidos solúveis acima de 140Brix).
• Cor e turgidez do engaço.
• Tamanho do cacho, os médios, entre 400 e 800 g são mais valorizados.
• Tamanho das bagas (para o grupo da Itália o ideal é por volta de 24 a 26 mm de diâmetro).
• Uma boa embalagem, a preferência tem passado rapidamente para o papelão ondulado. As caixas abertas começam a crescer no mercado. Se bem que alguns mercados ainda preferem a madeira.
• Sacolas são valorizadas
• Coloração nos casos das uvas de cor.
• E por último a marca ou o bom nome do produtor.
Comercialização
Da mesma forma que botanicamente, comercialmente as uvas para consumo “in natura” podem ser divididas em dois grandes grupos, as Uvas Rústicas (Vitis labrusca), cujas representantes mais famosas são a Isabel e a Niágara, variedades altamente sazonais.
As Uvas Finas (Vitis vinifera), disponíveis em grande quantidade o ano todo no mercado, com um pico maior no fim do ano. Graças à alternância de regiões produtoras com características climáticas distintas. As variedades mais conhecidas de Uvas Finas são a Itália e suas mutações (Rubi, Benitaka e Brasil), e nos últimos anos várias tentativas de introdução novas cultivares, com destaque para a Red Globe e várias outras sem semente, porém em volume, ainda muito inferior à Itália e mutações.
A venda direta para as grandes cadeias de supermercados já ocorre com certa freqüência, ela se torna possível quando há grandes produtores, caso do Vale do São Francisco ou Cooperativas como a de Jales/SP que conseguem reunir os grandes volumes necessários a estas redes.
Porém como a produção é pulverizada, com muitos pequenos produtores e alternância de região, os atacadistas, que são os agentes que agregam toda esta produção dispersa no tempo e no espaço são responsáveis por boa fatia do abastecimento das grandes redes.
Estrutura
A Embrapa Uva e Vinho conta com quatro bases físicas, com uma área total de 320 hectares. A Sede em Bento Gonçalves (RS) está localizada na principal região produtora de vinhos do Brasil, onde são desenvolvidas ações com vitivinicultura de clima temperado e onde está situada a maior parte dos laboratórios e demais estruturas de suporte à pesquisa.
Além da Sede, a Unidade é composta pela Estação Experimental de Fruticultura Temperada, localizada em Vacaria (RS), um dos principais pólos produtores de maçã no Brasil, pela Estação Experimental de Viticultura Tropical (Jales - SP), voltada ao desenvolvimento de tecnologias para viticultura tropical, e pelo Campo Experimental da Garibaldina (Garibaldi - RS), destinado à produção de material vegetativo livre de vírus e experimentos em viticultura e fruticultura de clima temperado.
Programa da CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo): O sabor da uva depende do ponto de colheita, que determina a doçura da fruta, tanto as climatéricas – que continuam a amadurecer após colhida –, quanto as frutas não-climatéricas. Para garantir um produto saboroso ao consumidor, os produtores devem colher o fruto maduro e ter muitos cuidados no pós-colheita.
Entretanto, a maioria dos produtores colhe o produto antes do ponto ideal de sabor, por facilidade de conservação e para aproveitar picos de preço. Com isto, uma concorrência muito desleal se estabeleceu entre o produto imaturo (ácido) e o produto colhido doce. E as frutas não-climatéricas, como a uva, estão perdendo mercado porque o consumidor não confia no produto.
O Programa Garantia de Doçura CEAGESP foi criado para apoiar os produtores e os atacadistas que querem garantir ao consumidor a doçura da fruta. A uva fina dos produtores de Jales é o primeiro produto do Programa Garantia de Doçura. É resultado de uma parceria entre a CEAGESP, a Prefeitura Municipal de Jales e os produtores de uva da Região de Jales.
O controle da doçura é feito na origem e monitorado, no mercado, pelos técnicos da CEAGESP.
Porém como a produção é pulverizada, com muitos pequenos produtores e alternância de região, os atacadistas, que são os agentes que agregam toda esta produção dispersa no tempo e no espaço são responsáveis por boa fatia do abastecimento das grandes redes.
Estrutura
A Embrapa Uva e Vinho conta com quatro bases físicas, com uma área total de 320 hectares. A Sede em Bento Gonçalves (RS) está localizada na principal região produtora de vinhos do Brasil, onde são desenvolvidas ações com vitivinicultura de clima temperado e onde está situada a maior parte dos laboratórios e demais estruturas de suporte à pesquisa.
Além da Sede, a Unidade é composta pela Estação Experimental de Fruticultura Temperada, localizada em Vacaria (RS), um dos principais pólos produtores de maçã no Brasil, pela Estação Experimental de Viticultura Tropical (Jales - SP), voltada ao desenvolvimento de tecnologias para viticultura tropical, e pelo Campo Experimental da Garibaldina (Garibaldi - RS), destinado à produção de material vegetativo livre de vírus e experimentos em viticultura e fruticultura de clima temperado.
Programa da CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo): O sabor da uva depende do ponto de colheita, que determina a doçura da fruta, tanto as climatéricas – que continuam a amadurecer após colhida –, quanto as frutas não-climatéricas. Para garantir um produto saboroso ao consumidor, os produtores devem colher o fruto maduro e ter muitos cuidados no pós-colheita.
Entretanto, a maioria dos produtores colhe o produto antes do ponto ideal de sabor, por facilidade de conservação e para aproveitar picos de preço. Com isto, uma concorrência muito desleal se estabeleceu entre o produto imaturo (ácido) e o produto colhido doce. E as frutas não-climatéricas, como a uva, estão perdendo mercado porque o consumidor não confia no produto.
O Programa Garantia de Doçura CEAGESP foi criado para apoiar os produtores e os atacadistas que querem garantir ao consumidor a doçura da fruta. A uva fina dos produtores de Jales é o primeiro produto do Programa Garantia de Doçura. É resultado de uma parceria entre a CEAGESP, a Prefeitura Municipal de Jales e os produtores de uva da Região de Jales.
O controle da doçura é feito na origem e monitorado, no mercado, pelos técnicos da CEAGESP.
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