sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Técnica utiliza seringueira para recuperar área de reserva legal


A reserva legal, porcentagem do imóvel rural destinada à conservação da biodiversidade, tem se caracterizado como um entrave jurídico e econômico. Os proprietários apresentam muita resistência para averbar suas reservas, uma vez que estariam “abdicando” de uma parcela produtiva de suas propriedades
Para solucionar esta questão, pensou-se na possibilidade de transformar a reserva legal em uma área produtiva, sem prejudicar o desenvolvimento e manutenção da biodiversidade, resguardando o produtor rural do pagamento de multas. Esta solução consiste num consórcio entre Seringueiras e Árvores Nativas.
A Seringueira assume o papel de planta pioneira, fornecendo a zona de sombreamento necessária para que as árvores nativas se desenvolvam mais rapidamente. As mudas nativas são fornecidas gratuitamente e, assim, é possível conciliar o sonho da conservação ambiental com a geração de renda, por meio da exploração do látex da seringueira. Esta proposta já foi aprovada pelo Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais – DEPRN, aplicada em duas áreas do estado de São Paulo e aguarda aprovação no estado de Minas Gerais
A área de reserva legal é exigida por lei em qualquer propriedade rural. A cultura das plantas nativas com outras espécies permite ao proprietário aliar produtividade a este espaço, sem que a manutenção da biodiversidade seja prejudicada.
O consórcio entre seringueiras e árvores nativas proporciona à reserva legal ser produtiva e rentável, protegendo o meio ambiente e regularizando o empreendimento.
Quando a sustentabilidade entra em jogo, o planeta agradece e o produtor também ganha.

2 comentários:

MagaH disse...

Essa solução é contemporânea... agrada o meio ambiente, o produtor e os funcionários pois gera maior distribuição de renda!!!
Boa Ideia!!!

MagaH disse...

A propósito, adorei o texto!!!!