quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Das telas para o palco, 50 anos depois


Durante 38 anos o clássico Ben-Hur foi a produção mais premiada da história de Hollywood, tendo recebido onze estatuetas da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, incluindo melhor filme, melhor direção (feito que coube ao mestre William Wyler) e melhor ator para Charlton Heston. O longa-metragem recebeu ainda quatro Globo de Ouro, concedidos pela Academia Britânica de Cinema. A marca dos 11 prêmios recebidos em Hollywood foi superada apenas em 1997 por Titanic. Ben-Hur, sobrenome do jovem príncipe Judah, se passa na época em que Jesus Cristo teria iniciado suas pregações na Judéia. Messala é um ambicioso tribuno romano e amigo de Ben-Hur, quando este se recusa a denunciar os judeus para desfazer uma possível revolta contra o governo romano. Messala vinga-se de Ben-Hur fazendo recair sobre ele acusação de atentado, tendo-o condenado às Galés, espécie de navio de guerra movido a remos e, sua mãe e sua irmã são enviadas à masmorra. Mais tarde, o comandante da esquadra, Quintus Arrius, tem sua vida salva pelo príncipe Judah. O comandante então lhe concede liberdade, o adota como filho e lhe dá plenos poderes sobre o estábulo de cavalos de corridas. Quando retorna á Judéia, já como cidadão romano, Judah Ben-Hur vê parte de sua família destruída e resolve desafiar Messala para uma corrida de bigas, um carro de duas rodas puxado por dois cavalos muito usado em guerras. Esse é o resumo do filme que tem seu ápice exatamente na disputa de bigas entre Messala e Ben-Hur. No próximo ano, 2009, a superprodução estará completando 50 anos. Coincidentemente ou não a obra ganhará uma nova versão. Segundo informa a BBC em seu site para língua portuguesa, uma casa de espetáculos da Inglaterra vai encenar, ao vivo, a famosa cena de bigas imortalizada no filme. Ao todo 400 atores e mais de 100 animais dividirão a peça teatral. A corrida será encenada por cinco carruagens com cavaleiros e cavalos que receberão um treinamento especial por 12 meses. Esse é o resultado de 15 anos de projetos e tentativas de montar essa peça, pelo produtor alemão Franz Abraham. O responsável pelos efeitos visuais será Mark Fisher, que também produziu a abertura e o encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim. A estréia já tem local e data definidos: Setembro de 2009 na casa O2, em Londres. Ainda dá tempo de tirar o passaporte. Mas não vá à peça sem ver o filme antes.

Roberto Carlos Ferrari Gallo

terça-feira, 18 de novembro de 2008

CONHEÇA O MUSEU HISTÓRICO MUNICIPAL DE FERNANDÓPOLIS


Quando se fala em museu, a maioria das pessoas logo associa a palavra à grandes prédios, repletos de objetos antigos, das mais diversas épocas e partes do mundo. Poucos são os que se dão conta de que parte da história de sua região, de sua cidade, pode estar guardada logo ali, na esquina, esperando para ser descoberta (ou relembrada, depende da idade e interesse do visitante).
Um exemplo de riqueza histórica que pode ser contemplada de graça, é o Museu Histórico Municipal de Fernandópolis, localizado no Bairro da Brasilândia, fundado em 1982.
O número de visitantes ainda é pequeno, de 1,2 a 1,3 mil pessoas por ano, segundo informações da administração do museu. Na maioria são pessoas saudosistas ou alunos da cidade realizando pesquisas de escola..
O acervo é constituído de peças que foram doadas pela sociedade fernandopolense e de objetos que pertenceram à família do fundador da Brasilândia, Carlos Barozzi. Fernandópolis foi fundada em 1939 por Joaquim Antônio Pereira, originalmente com o nome de Vila Pereira, já Brasilândia nasceu um ano antes, em 1938. Conta-se que pelo fato de ter origem italiana e na época a Itália fazer parte do Eixo contra os aliados na Segunda Guerra Mundial, composto também por Alemanha e Japão, Carlos Barozzi teria tido dificuldades para levar adiante seu plano de elevar a pequena vila à condição de cidade emancipada.
Mobílias e utensílios do cotidiano da época dão uma noção de como se vivia a vida naqueles tempos. Aparelhos elétro-eletrônicos dão uma pequena dimensão de como se deu a evolução tecnológica nesses anos que se passaram. Um belo telefone fabricado por volta dos anos 20 foi instalado nos anos 30 e servia como posto telefônico comunitário. Os interessados em música podem apreciar discos de vinil, um dos primeiros modelos de aparelhos de fita k7, instrumentos antigos, como um acordeom de madeira, pianos e orgãos acústicos e eletrônicos.
Os aficcionados pelo mundo digital podem se espantar ao verem uma peça que pode ser considerado o bisavô dos micros que conhecemos hoje. Trata-se do primeiro micro-computador usado comercialmente na cidade nos anos 80, doado por um tradicional escritório de contabilidade. O detalhe curioso é que os disquetes de armazenamento são maiores que o monitor da máquina e a impressora tem tamanho descomunal.
O museu conta também com um acervo documental raríssimo. Através de escrituras de terras, entre outros, é possível conhecer as primeiras famílias que se instalaram na região, e ter uma noção de como era a distribuição de posses na época.
Muitos objetos expostos, na maioria doados, ainda não estão catalogados ou passaram por um processo de restauração adequado, mas segundo a coordenadora do museu, wânia Carvalho de Freitas, já existe um projeto de revitalização e ampliação pronto, que inclui desde a restauração e catalogação das peças, até a reforma da casa, que pertenceu a Carlos Barozzi e hoje abriga o museu. Ela disse ainda que já participou de cursos e fóruns de arquivo e conservação, para aprimorar os seus conhecimentos e ajudar no que for necessário.
As pessoas que queiram colaborar com o acervo histórico da cidade e região, podem fazer doações de objetos, desde que estes possuam uma história que possa contribuir para um maior entendimento da cultura de nossa gente. O telefone para contato é o 3463-4741.
No estado de São Paulo existem inúmeros museus e “casas de cultura”, inclusive em pequenos municípios do interior. Visitar um desses lugares é resgatar a história e impedir que ela se perca no tempo.


PAULO SIQUEIRA

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Brasil terá, até 2010, vacina contra a dengue

Rafael Ianes

Um dos maiores problemas de saúde pública das últimas décadas ganhou uma injeção de esperança. Trata-se de uma nova picada! Dessa vez, contra a dengue.
O projeto para o desenvolvimento da vacina no Brasil está sendo engajado pelo Instituto Butantan em parceria com o NIH (National Institute of Health – EUA) e estima-se que até 2010 o produto estará disponível à população.
De acordo com o Butantan serão investidos cerca de R$ 20 milhões para que a vacina faça parte do calendário de vacinação do brasileiro. As negociações para a produção no país começaram há três anos. Somente para a construção do laboratório serão liberados inicialmente R$ 5 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e R$ 2 milhões da Fapesp, em parceria com o Ministério da Saúde.
O estudo vem sendo feito em parceria com a fundação norte-americana Pedriatic Dengue Vaccine Initiave. A versão experimental foi testada este ano num grupo de americanos e em macacos Rhesus que não possuiam dengue. Ambos apresentaram resposta imunológica eficaz que poderá resultar numa vacina eficiente no combate à doença. Testes clinicos complementares serão feitos no Brasil pelo Instituto Butantam para constatar se a vacina é segura e eficiente contra a dengue.
"Nossa intenção é vender a vacina barata para que o governo dê para todo mundo de graça. É importante ressaltar que nossa vacina será preventiva e tetravalente, protegendo contra quatro tipos de vírus da dengue circulantes no mundo", explicou o Dr. Isaías Raw, presidente da Fundação Butantan.
O instituto paulista é o centro de pesquisa mais avançado nos estudos de imunização contra a dengue. Os avanços se devem ao fato de a tecnologia envolvida na produção dessa vacina ser semelhante à aplicada nos casos de raiva e rotavírus, produzidas em larga escala pelo Instituto Butantan.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Os incompreendidos DDAs


Bom, como um representante da comunidade DDA e seguindo as características que fazem parte de nossa cultura, por assim dizer, eu, com muito tempo de atrso, venho aqui para atualizar o blog e mostrar um pouco do que é o DDA.


Distúrbio de déficit de atenção, é um funcionamento acelerado e constante do cérebro humano que acontece em 6% da população. Com essa aceleração, os DDAs têm características peculiares, que é a desatenção, o esquecimento, a viagem mental, a desorganização, seus sentimentos são mais intensos e às vezes, se não compreendidos podem se tornar até depressivos e dependentes químicos.


Outra característica interessante dessa galera é a alta criatividade. Pelo fato de o cérebro nunca parar de pensar, eles fantasiam e conseguem obter idéias, às vezes geniais, às vezes apenas criativas.


Quando crianças os DDAs se destacam por duas características paradoxais que mudam dependendo da pessoa. Não param quietos nenhum minuto ou ficam olhando pela janela, viajando... viajando...


Ah...

O carinha da foto aí, o tal do Einstein tb foi um DDA...


seguem alguns links para a galera conferir, comprreender e ter mais paciência com os DDAs:






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Sinta como é o dia-a-dia de um DDA: